A presidente Dilma Rousseff convocou as seis centrais sindicais do país para uma reunião nesta sexta-feira (11) pela manhã, no Palácio do Planalto. Segundo o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, Dilma não estabeleceu pautas para a reunião. Mas os sindicalistas têm várias propostas para apresentarem à presidente Dilma.
Apesar das críticas internas e duras das Forças Armadas, a criação da Comissão Nacional da Verdade já dá seus primeiros passos no Congresso. Contrariando as expectativas, os ministros Nelson Jobim (Defesa) e Maria do Rosário (Direitos Humanos), vistos inicialmente como extremos opostos dessa polêmica, estão atuando juntos.
A presidente Dilma Rousseff convocou as seis centrais sindicais do país para uma reunião na sexta-feira (11) pela manhã, no Palácio do Planalto. A ideia do encontro é reduzir as áreas de atrito entre o governo e as entidades, que viram a relação de apoio construída nos últimos anos transformar-se em críticas mútuas desde o início do ano.
A presidenta Dilma tem afirmado como orientação estratégica de seu governo o combate à pobreza e à erradicação da miséria. Muito bom, muito melhor do que se fosse o crescimento do PIB.
Por: Silvia Camurça*, na Rede Brasil Atual
O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) lançou editais para ampliar, em todo o país, o número de Bancos de Alimentos, Cozinhas Comunitárias e Restaurantes Populares – que fazem parte da rede de equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional. A medida fortalece o enfrentamento à extrema pobreza, além de promover a segurança alimentar e nutricional e a inclusão produtiva das famílias do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal.
O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), diz que a presidente Dilma Rousseff surpreendeu seu adversários ao mostrar que, “além de gestora, também é uma política hábil, que montou o ministério que queria e aprovou tudo no Congresso”.
Após 45 dias no Planalto, a presidente Dilma Rousseff tem aprovação superior às obtidas por seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, no começo de seus dois mandatos presidenciais. É o que revela a primeira pesquisa sobre a popularidade de Dilma, feita pelo Instituto Análise, do sociólogo Carlos Alberto de Almeida.
A presidente Dilma Rousseff disse, em jantar com dirigentes e lideranças do PCdoB, que vai reunir o Conselho Político, no dia 23, para explicar as medidas econômicas adotadas pelo governo. O objetivo é justificar a opção por um salário mínimo (R$ 545) mais baixo, o corte de R$ 50 bilhões no Orçamento Geral da União e a elevação da taxa básica de juros (Selic), que já subiu um ponto percentual este ano – de 10,75% para 11,75% ao ano.
A presidente Dilma Rousseff disse no início da tarde desta quinta-feira (3), em rápida entrevista no Palácio do Planalto, que o ministro do Trabalho, Carlos Lupi (PDT), continuará no cargo. "O ministro Lupi é de minha inteira confiança", afirmou. "O PDT fica no Ministério do Trabalho. Agora, eventuais problemas na base serão resolvidos pelo partido e não pelo governo", ressaltou Dilma.
Os direitistas raivosos, que estavam sem rumo desde a derrota presidencial de José Serra em outubro passado, voltaram a dar o ar da graça ontem (2), para "festejar" a não nomeação do sociólogo Emir Sader para a direção da Casa de Rui Barbosa. No Twitter, nos blogs da direita e em outras redes sociais, o episódio era citado como uma "vitória" contra o "esquerdismo".
Após quase duas horas de reunião, nesta quarta-feira (2), entre a presidente Dilma Rousseff e 15 líderes de partidos da base aliada, ficou definido que será reativado o Conselho Político para que ocorram reuniões periódicas entre os líderes e Dilma. O conselho funcionou durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O Copom se reúne hoje e, pela segunda vez no governo Dilma, deve elevar os juros. Ontem, na Bahia, Dilma aumentou o Bolsa-Família bem acima da inflação.Os dois movimentos são aparentemente contraditórios. Essa “contradição” (fora do manual clássico dos liberais que dominaram o governo FHC, e ainda dominam os velhos jornais brasileiros) foi a base do sucesso de Lula.
Por Rodrigo Vianna, em seu blog O Escrevinhador