A vice-ministra grega das Finanças, Nadia Valavani, apresentou nesta quarta-feira (15) carta de demissão enviada ao primeiro-ministro, na qual afirma que o acordo assinado na segunda-feira (13) de manhã com os credores "não é viável".
Os bancos gregos vão continuar fechados até pelo menos sexta-feira (17), segundo novo decreto publicado pelo Ministério das Finanças do país. O decreto também amplia as operações bancárias que podem ser realizadas nas unidades abertas.
Os bancos gregos vão continuar fechados até pelo menos sexta-feira (17), segundo novo decreto publicado pelo Ministério das Finanças grego. O decreto também amplia as operações bancárias que podem ser realizadas nas unidades abertas.
Além de portar licença especial para roubar impunemente, o PSDB, partido líder do consórcio oposicionista, tem uma blindagem da mídia que tudo lhe garante e em tudo lhe favorece. Assim, sem precisar se defender de nada nas páginas amigas de jornais como O Globo (antigo jornal golpista que apoiou a ditadura militar de 1964), os políticos tucanos têm direito de resposta praticamente instantâneo até em relação a artigos de opinião, nas raras vezes em que são contestados.
O governo da Grécia entregou, nesta terça-feira (14), no Parlamento as propostas legislativas com as condições exigidas pelos credores europeus para o terceiro resgate ao país. O primeiro-ministro, Alexis Tsipras, tenta encontrar o apoio político necessário para a sua aprovação.
Li, reli e esquadrinhei cada parágrafo do "acordo grego" nos poucos idiomas que minha inteligência alcança. Sou, porém, analfabeto no idioma da Hélade e entre as poucas palavras que aprendi nas viagens que fiz, uma das mais sonoras é OXI, gritada e votada a 5 de julho pela maioria esmagadora da população helênica.
Por José Reinaldo Carvalho*
O Partido Comunista Português (PCP) publicou nesta segunda-feira (13) uma nota oficial na qual critica o acordo entre o governo grego e a União Europeia, cujas medidas, segundo os comunistas portugueses, "são profundamente contrárias às aspirações e interesses dos trabalhadores e do povo grego e à vontade de mudança de política expressa nas eleições de 25 de janeiro e no referendo de 5 de julho, representando a continuação e aprofundamento do caminho que levou a Grécia à atual situação".
Ignorando o 'Não' no referendo do dia 5 de julho, nesta segunda-feira (13), a chanceler alemã Angela Merkel, o presidente francês François Hollande, o premiê grego Alexis Tsipras e o presidente do Conselho Europeu Donald Tusk apresentaram o chamado acordo de compromisso sobre a questão da dívida grega na cúpula da zona do euro após negociações durante o domingo (12), em Bruxelas.
Os credores internacionais consideram aceitável o programa de reformas preparado por Atenas e necessário para a conclusão de um novo acordo de assistência financeira à Grécia.
Em reunião com deputados no Parlamento da Grécia, o primeiro-ministro do país, Alexis Tsipras, tentou justificar na noite desta sexta-feira (10) os motivos pelos quais ele optou por uma nova oferta aos credores europeus — que contemplava políticas de austeridade como corte de pensões, aumento de impostos e privatizações — enviada no dia anterior.
Depois de um longo debate, que avançou pela madrugada, o Parlamento grego aprovou, com o apoio de 250 dos 300 parlamentares, o programa de reformas apresentado na quinta-feira (9) por Atenas aos credores internacionais na tentativa de garantir um acordo sobre a dívida do país.
Tsipras apelou à solidariedade e deu uma "aula de história" para o Parlamento Europeu, lembrando que, após a Segunda Guerra Mundial, em 1953, parte da dívida da Alemanha foi perdoada.