O governo de Honduras mantém-se indiferente ante a crise de insegurança que vive hoje este país centro-americano, criticou o sacerdote católico Carlo Magno Núñez. Segundo o religioso, citado pelo jornal El Heraldo, existe uma má organização dos que dirigem a nação, e isso permite o aumento da criminalidade.
A presidente Dilma Rousseff se reuniu neste sábado (10), em Buenos Aires, com o presidente hondurenho, Porfírio Lobo. No encontro, segundo assessores do Palácio do Planalto, Dilma disse a Lobo que ficou satisfeita com a reconciliação nacional dos hondurenhos e com a reincorporação de Honduras aos fóruns internacionais.
O governo de Honduras adotou nesta quarta (7) estado de emergência nacional na segurança pública por 90 dias, após o Congresso aprovar um decreto que permite que as Forças Armadas cumpram função de polícia no país.
A jornalista hondurenha Luz Marina Paz e um mecânico que a acompanhava morreram nesta terça (6) baleados por pistoleiros na periferia sudoeste de Tegucigalpa. Com a morte, chegam a 17 os jornalistas assassinados no país desde 2010, de acordo com a polícia.
O Congresso de Honduras aprovou na terça-feira (29) que o Exército como força de segurança nacional, assumindo tarefas policiais, numa tentativa de conter a onda de violência e criminalidade no país. Honduras tem o maior índice de assassinatos no mundo.
Imagine que um ativista opositor fosse assassinado em plena luz do dia na Argentina, na Bolívia, no Equador ou na Venezuela por pistoleiros mascarados, ou sequestrado e assassinado por guardas armados de um conhecidíssimo partido do governo.
O Brasil pode exercer um papel importante em ajudar Honduras a recuperar-se do golpe militar de junho de 2009. Isso é importante não apenas para os hondurenhos, mas para a democracia neste hemisfério.
Por Mark Weisbrot na Folha de S. Paulo
Juan Barahona, sub-coordenador da Frente Nacional de Resistência Popular de Honduras, analisa as etapas do movimento de resistência em Honduras e aponta cenários de um futuro governo do partido recém-criado para a disputa eleitoral
Em Tegucigalpa, milhares de pessoas foram até a sede do Tribunal Superior Eleitoral, na manhã do dia 30 de outubro, para acompanhar a inscrição do partido Liberdade e Refundação (Libre), o novo instrumento de luta da resistência hondurenha. Manuel Zelaya Rosales, presidente deposto por um golpe de Estado em 2009, entregou cerca de 80 mil assinaturas – o dobro das exigidas para a efetivação do partido no Tribunal.
Em Honduras, o simples anúncio de um espetáculo, intitulado “Música + Alma + Sexo”, gerou tanta polêmica nas últimas semanas que o presidente da república, Porfírio Lobo Sosa, foi obrigado a intervir. No palco do imbróglio estavam o cantor porto-riquenho Ricky Martin, a Confraternidade de Igrejas Evangélicas e o ministro do Interior, Áfrico Madrid.
"Quero no mundo o lugar que me corresponde”. Esse é o pedido destacado por mulheres hondurenhas no lançamento da Campanha pelos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais das Mulheres em Honduras, lançada em Tegucigalpa, capital hondurenha.
O conflito agrário em Aguan, Honduras, continua a fazer novas vítimas. No último sábado (15), mais um camponês foi morto na região. Por conta da constante violência vivida na área, movimentos e organizações sociais e de direitos humanos nacionais e internacionais decidiram, nesta sexta (21), formar um Observatório Internacional de Direitos Humanos para Aguán.