Os estudantes hondurenhos vão prosseguir os protestos contra a privatização da educação, que acontecem há duas semanas. Nas ações desta segunda-feira (08), os alunos do nível secundário ocuparam vários estabelecimentos na capital, Tegucigalpa, e reiteraram que não aceitam a política do executivo para o setor.
O Ministério de Relações Exteriores de Israel reprovou o embaixador de Honduras no país, José Isaias Barahona, devido à intenção de seu país de apoiar o reconhecimento dos territórios palestinos como estado independente na ONU e pediu retratação, informaram nesta quinta-feira (4) fontes oficiais israelenses.
Fazendo uso da liberdade de expressão e do exercício ético responsável, o Coletivo de Mulheres Hondurenhas (Codemuh) denuncia a situação de trabalho em que vivem as trabalhadoras de fábricas montadoras e pedem às autoridades que apliquem justiça no caso. As mulheres dirigiram a denúncia contra as fábricas Delta Apparel Honduras e Delta Apparel Cortés, que, de acordo com elas, de forma ininterrupta e sistemática as explora e viola seus direito humanos e trabalhistas.
Em 28 de junho de 2009, Yolanda Chavarria, uma das Avós da Resistência, acordou às 5h e, como de costume, ligou o rádio. O fato de todas as estações estarem fora do ar lhe fez lembrar imediatamente do golpe de Estado de 1963 que expulsou o então presidente Ramon Villeda Morales do poder. “Há um golpe de Estado”, pensou Yolanda, “de novo”.
O ex-presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, pediu a anulação de todas as medidas tomadas pelo governo de Roberto Micheletti, seu sucessor. A justificativa, segundo Zelaya, seria o resultado apresentado por um relatório da CVR (Comissão da Verdade e da Reconciliação) que confirmou a existência de um golpe de Estado em 2009 no país, ocasião em que ele teve de abandonar o poder
O ex-presidente de Honduras Manuel Zelaya foi vítima de uma ação ilegal de autoridades de Estado, há dois anos, que levou o país a viver sob tensão e momentos de instabilidade. Os especialistas da Comissão da Verdade e Reconciliação (TRC) ressalvaram que os integrantes das instituições envolvidas não estavam respaldados pela lei para retirar Zelaya do poder.
Os níveis de violência e insegurança em Honduras, segundo o Comissariado Nacional dos Direitos Humanos, gerou 39.343 mortes no período de 2000 a 2010 – o equivalente a 298 pessoas mortas por mês, em média.
Exatamente dois anos após golpe de Estado que derrubou Manuel Zelaya, presidente democraticamente eleito, completados nesta terça (28), Honduras continua sendo palco de impunidade e atos que violam os Direitos Humanos.
Na tarde desta terça-feira (28), uma manifestação popular deverá ocorrer em São Pedro Sula, em Honduras. Nela, a Frente Nacional de Resistência Popular (FNRP) realizará uma homenagem às vítimas do golpe de Estado ocorrido há dois anos no país.
Realizou-se neste domingo (26) em Tegucigalpa a Assembleia Nacional Extraordinária da Frente Nacional de Resistência Popular (FNRP), de Honduras. A reunião contou com a presença do ex-presidente Manuel Zelaya, derrubado pelo golpe militar ocorrido há dois anos, em 28 de junho de 2009. Com a palavra de ordem “Da Resistência ao Poder”, a FNRP se prepara para conquistar o poder usurpado pelos golpistas.
Aos 59 anos, Manuel “Mel” Zelaya é um homem em busca de sua identidade. “Ainda me sinto um estrangeiro, não é fácil viver fora de seu país, perdem-se as origens”, desabafou em entrevista concedida ao Brasil de Fato sobre os seus primeiros dias em Honduras depois de 17 meses de exílio na República Dominicana.
Centenas de pessoas acompanharam o ex-presidente Manuel Zelaya até a Vara Criminal de Tegucigalpa nesta segunda-feira (20), na capital hondurenha. Em sua primeira manifestação de rua desde que voltou do exílio, Zelaya e a Frente Nacional de Resistência Popular protestaram contra a perseguição política e jurídica do advogado Enrique Flores Lanza, ex-ministro da Presidência do governo Zelaya.