O governo do presidente deposto Manuel Zelaya obteve o compromisso do Fundo Monetário Internacional (FMI) de respaldar a recuperação econômica do país quando o líder voltar ao poder, segundo anunciou nesta segunda-feira, 5, o presidente do Banco Central hondurenho, Edwin Araque.
O presidente golpista de Honduras, Roberto Micheletti, afirmou na segunda-feira (5) que os responsáveis pela retirada do presidente deposto do país Manuel Zelaya responderão à Justiça e serão “castigados”, informa a edição digital do jornal “El País” desta terça-feira (6).
O presidente de facto de Honduras, Roberto Micheletti, derrubou nesta segunda-feira (5) o decreto que restringiu as liberdades civis no país. O deposto, Manuel Zelaya, acredita na resolução da crise hondurenha ainda esta semana. Para o embaixador brasileiro na Organização dos Estados Americanos (OEA), Ruy Casaes, o recuo do golpista "facilita as negociações".
O presidente golpista de Honduras, Roberto Micheletti, anunciou nesta segunda (05) o fim do estado de sítio no país. A medida havia sido imposta por ele no dia 26 de setembro. Em outro sinal de recuo, Micheletti também disse que admite a possibilidade de restituir o presidente deposto do país, Manuel Zelaya, ao cargo, em uma tentativa de acabar com a crise política e conduzir o país até as eleições de 29 de novembro.
O presidente golpista de Honduras, Roberto Micheletti, anunciou nesta segunda-feira (05) que pedirá a seu gabinete de governo a revogação do decreto que suprimiu há uma semana as liberdades civis no país. A derrubada das restrições é uma das condições impostas pelo presidente constitucional, Manuel Zelaya, para que se inicie um 'diálogo sincero' como o governo de fato.
Cem dias após a retirada de Manuel Zelaya da Presidência de Honduras, a crise política instaurada no país entra em uma semana crucial com a chegada da missão de chanceleres da OEA (Organização dos Estados Americanos) que vai mediar a negociação entre as partes e tentar resolver a prolongada crise política no país. O desembarque da delegação, na quarta (07), enche de espectativas as partes envolvidas. Zelaya se mostra otimista, mas já advertiu que as conversas só se darão sob quatro condições.
A crise em Honduras acaba de derrubar algumas máscaras da imprensa brasileira.
Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa
O presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, propôs neste sábado (3) três pontos para iniciar o diálogo para sua restituição no poder e anunciou que está disposto a que se modifique o acordo promovido pelo presidente da Costa Rica, Óscar Arias.
A escolha do Rio de Janeiro como sede da Olimpíada de 2016 nesta sexta-feira (2) é mais que um gesto de justiça para com o Sul do Mundo: é um sinal de que o Brasil está crescendo. Para confirmar o patamar novo, falta o Brasil, a OEA, a ONU e principalmente o povo hondurenho vencerem o outro braço de ferro destes dias e recuperar o mandato do presidente eleito de Honduras, Manuel Zelaya.
Por Bernardo Joffily
Mais de três meses após o golpe que destituiu Manuel Zelaya do poder, segue, em Honduras, o clima de tensão. Repressão aos movimentos organizados, fechamento de emissoras, violações aos direitos humanos são situações vividas pelo povo hondurenho desde o golpe. Nesta sexa-feira (2/10), organizações e movimentos populares de vários países realizam uma Jornada Internacional em Solidariedade ao Povo de Hondurenho e Contra o Golpe. No Basil, atos serão em São Paulo e no Rio de Janeiro.
O presidente atual de Honduras, Roberto Micheletti, disse a deputados brasileiros, que visitam o país, que não vai promover agressões à Embaixada do Brasil, como chegou a ameaçar. Além disso, prometeu religar o telefone fixo e liberar o livre trânsito dos diplomatas brasileiros. Ele não quis responder, no entanto, se aceita um acordo que permita a volta de Manuel Zelaya ao poder, como exigem o Brasil e a comunidade internacional. “Vamos deixar isso para as pessoas que vão negociar”, afirmou.
O Conselho de Direitos Humanos da ONU aprovou ontem por unanimidade em Genebra uma resolução que "condena fortemente as violações ocorridas em Honduras desde o golpe de Estado", pede o fim imediato de todos os abusos e a pronta restauração da democracia no país.