O rendimento médio mensal de trabalho da população 1% mais rica foi quase 34 vezes maior que da metade mais pobre em 2018. A parcela de maior renda arrecadou R$ 27.744 por mês, em média, enquanto os 50% menos favorecidos ganharam R$ 820. Desde o golpe de 2016 contra a presidenta Dilma Rousseff, a desigualdade avança. Na comparação com 2017, houve um aumento de 8,4% na renda das pessoas mais ricas – e, para piorar, uma queda nos ganhos das classes que formam os 30% mais pobres.
Uma preliminar sobre a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2017-2018, divulgada nesta sexta-feira (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), mostra que 1,8 milhão de famílias com renda superior a dez salários mínimos em 2017 abocanharam 19,9% dos rendimentos totais das famílias brasileiras. O rendimento médio nacional foi de R$ 5.426,70.
Por Marcos Aurélio Ruy
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quarta-feira (28) as estimativas da população. Pela data de referência de 1º de julho de 2019, o Brasil tem uma população total de 210.147.125 pessoas. Os dados relativos aos estados foram publicados na edição de hoje do Diário Oficial da União.
Dados informados pelo IBGE nesta sexta-feira (28), apontam que o mercado de trabalho segue acentuadamente frágil. A taxa de desemprego no país manteve-se alta no trimestre encerrado em maio, 12,3%, “estatisticamente estável” tanto em relação ao trimestre anteriores como a igual período de 2018. Número de autônomos, subutilizados e desalentados é recorde
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Presidente do órgão faz limpa para silenciar críticos.
Com queda disseminada em praticamente todos os segmentos, a produção industrial no país despencou em março, comprometendo o resultado do crescimento da economia brasileira no primeiro trimestre sob o governo Jair Bolsonaro (PSL). Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (3) pelo IBGE. A produção industrial caiu 6,1% na comparação com março de 2018.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta terça-feira (30) que a população desocupada no país já de 13,4 milhões de pessoas, crescimento de 10,2% (mais 1,2 milhão de pessoas) frente ao trimestre de outubro a dezembro de 2018 (12,2 milhões).
Reduzir o tamanho do Censo para cortar despesas significa criar a cultura do avestruz na administração pública: não pergunte muito para não precisar saber como responder!
Por Eduardo Pereira Nunes*
Os números finais do governo Michel Temer, encerrado 31 de dezembro, comprovam que o golpe de 2016 contra a presidenta Dilma Rousseff não deu fim à crise econômica do País. Conforma a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada nesta sexta-feira (22) pelo IBGE, o desemprego no Brasil, ao final de 2018, foi o maior dos últimos sete anos em 13 capitais e em sete estados. A taxa também avançou em oito regiões metropolitanas.
Para negros e negras brasileiros, o dia 20 de novembro representa a luta por conscientizar a sociedade dos grandes entraves que ainda enfrentam para alcançar a igualdade e conquistar a sua liberdade. Segundo dados da Pnad Contínua de 2017, 54,9% da população se autodeclarou negra (46,7% pardos e 8,2% pretos).
Por Iberê Lopes*
Um dia após Bolsonaro afirmar que a metodologia para calcular o número de desempregados no Brasil é uma farsa, IBGE ressalta, em nota, que segue recomendações de organismos internacionais, em especial a OIT.
Pauta antiga de entidades da área de direitos humanos, a informação sobre o número de pessoas em situação de rua no país deve continuar desconhecida após o Censo 2020 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o instituto, o assunto é estudado pela equipe técnica, porém ainda sem previsão de inclusão no levantamento.