O Brasil está gerando mais empregos precários e mal remunerados, aponta Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgado nesta sexta-feira (23) pelo IBGE.
Por Marize Muniz
Divulgada nesta quarta-feira (21) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua 2016: acesso à internet e à televisão e posse de telefone móvel celular para uso pessoal confirma o que foi sinalizado por outros estudos do órgão. O acesso à internet, a substituição de TVs de tubo e a posse de celular são tendências crescentes no país. A pesquisa abrangeu 211.344 domicílios particulares permanentes em 3,5 mil municípios.
De acordo com a Síntese de Indicadores Sociais 2017, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2016, do total da população, 1,7% (3,4 milhões de pessoas) residiam em domicílios sem banheiro ou sanitário de uso exclusivo e 1,2% em domicílios com paredes externas construídas com material não durável. Piauí e Acre tinham, respectivamente, 12,3% e 10,2% de suas populações vivendo em domicílios sem banheiro ou sanitário de uso exclusivo.
Cerca de 50 milhões de brasileiros, o equivalente a 25,4% da população, vivem na linha de pobreza e têm renda familiar equivalente a R$ 387,07 – ou US$ 5,5 por dia, valor adotado pelo Banco Mundial para definir se uma pessoa é pobre.
Em 76 anos, de 1940 a 2016, a expectativa de vida dos brasileiros ao nascer aumentou em mais de 30 anos e hoje é de 75,8 anos – um acréscimo de três meses e onze dias em relação a 2015. Os dados constam da Tábua de Mortalidade de 2016 e foram divulgados nesta sexta (1º) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2015, a expectativa de vida no país era de 75,5 anos.
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (29) pelo IBGE, mostrou recuo da taxa de desemprego no trimestre encerrado em agosto, em comparação com maio, de 13,3% para 12,6%, ainda acima de igual período do ano passado (11,8%).
Segundo o analista da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE, Roberto Saldanha, o setor de serviços – o que mais emprega no Brasil e teve nova queda – está “estacionado”. E, para que ele se recupere, é necessário um desempenho mais positivo da indústria. Ocorre que as perspectivas não são animadoras nesse sentido. O indicador de intenção de investimentos da indústria caiu 2,8 pontos no terceiro trimestre, na comparação com os três meses antecedentes.
A maior demonstração de que o impeachment contra o mandato da presidenta Dilma Rousseff foi um golpe contra o povo e a economia é o número de desempregados no país. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada nesta quinta-feira (17) pelo Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE), o país encerrou o segundo trimestre do ano com 26,3 milhões de trabalhadores desempregados.
Por Dayane Santos
Ao tentar explicar a polêmica revisão dos indicadores relativos ao desempenho do comércio e dos serviços em janeiro, o economista Paulo Rabello de Castro, presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), terminou se contrapondo ao discurso oficial do governo. De acordo com ele – e ao contrário do que diz Michel Temer -, o cenário “é muito ruim” e o ambiente econômico "não melhorou".
Contrariando o discurso do governo de que a economia "entrou nos trilhos", a taxa de desemprego aumentou para 13,2% no trimestre encerrado em fevereiro de 2017, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Trata-se da maior taxa da série histórica da pesquisa, iniciada em 2012.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou, nesta quarta (29), que houve uma queda significativa do volume de atividades do setor de serviços no começo do ano. Em janeiro, a redução foi de 2,2% em relação a dezembro e de 7,3 por cento em relação a fevereiro de 2016. São as maiores perdas desde 2012, quando se iniciou a série histórica. O setor de serviços é o que mais emprega no Brasil, concentrando mais de dois terços (67,7%) da população ocupada.
O jornalista Fernando Brito, do blog Tijolaço, repercutiu nesta quinta-feira (23) pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que aponta que subiu de 21,2% para 22,2% a taxa de desempregados, subempregados ou dos que querem trabalhar e não conseguem. "Os números do IBGE mostram que da ponta do consumo também não virá (a retomada do crescimento): como expandir consumo com um quarto dos “empregáveis” desempregado ou subempregado?", questionou Brito.