Um mutirão feito por força-tarefa de servidores federais em Brasileia, no Acre, regularizou a situação de pelo menos 608 imigrantes que já tinham o protocolo da Polícia Federal, mas aguardavam andamento para solicitar carteira de trabalho de estrangeiro no País vivendo precariamente em um abrigo improvisado.
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, disse nesta sexta-feira (12) que o governo federal, em parceria com o governo do Acre, terá de realizar “um trabalho equilibrado” para conciliar ajuda humanitária aos haitianos que estão abrigados em Brasileia (AC) com o combate à imigração ilegal e ao tráfico de pessoas.
As medidas emergenciais de atendimento de saúde e legalização da entrada de haitianos no país têm de vir acompanhadas de um trabalho de contenção na fronteira do Acre com a Bolívia e o Peru. A opinião é do secretário de Justiça e Direitos Humanos do governo do Acre, Nilson Mourão.
A Superintendência da Polícia Federal no Acre pretende iniciar o processo de regularização dos haitianos e outros estrangeiros que atravessaram a fronteira do país nas últimas semanas e se abrigaram no estado. Devido à situação, o governo do Acre decretou estado de emergência social nos municípios de Brasileia e Epitaciolândia.
A decisão do governo do Acre de decretar estado de emergência social devido à entrada de imigrantes haitianos na região é o tema principal de uma reunião nesta quarta (10), em Brasília, que envolve os ministérios da Justiça, das Relações Exteriores, do Trabalho, do Desenvolvimento Social e da Casa Civil, além da Polícia Federal. O esforço é para adotar medidas que apoiem as autoridades acreanas em relação ao aumento do número de imigrantes e a assistência que será prestada.
O governador do Acre, Tião Viana, decretou nesta terça-feira (9) estado de emergência social nos municípios de Brasileia e Epitaciolândia. As duas cidades fazem fronteira com a Bolívia e são as duas principais portas de entrada de imigrantes ilegais haitianos e de outras nacionalidades.
A rota de imigração ilegal para o Brasil com entrada pelo Acre se ampliou nos últimos dias. Agora, além de haitianos, têm entrado pela fronteira do estado com a Bolívia e o Peru imigrantes do Senegal, Bangladesh e República Dominicana, por exemplo.
O Media Tenor, observatório da mídia, em conjunto com a agência da ONU Impacto Acadêmico, publicou nesta terça-feira (5) um relatório conclusivo sobre a análise midiática em assuntos sociais e políticos de extrema importância, em um mundo cujas relações externas estão mudando estruturalmente.
Quase dois meses após a lei paulista contra o trabalho escravo ter sido sancionada pelo governo do estado, imigrantes da América do Sul que vivem na capital – um dos grupos mais afetados pelo trabalho em condições análogas a de escravidão – pediram uma maior divulgação da nova legislação, e fiscalização de seu cumprimento, durante audiência pública realizada esta semana.
No início desse novo ano, de norte ao sul do continente americano, os migrantes forçados haitianos buscam céus menos inclementes do que seu país de origem; continuando sua peregrinação por terra, mar e ar.
Por Wooldy Edson Louidor, na Adital
Depois do terremoto ocorrido no Haiti, em janeiro de 2010, uma intensa migração de haitianos ao Brasil deu-se início, principalmente na cidade de Manaus. Segundo o padre jesuíta Paulo Tadeu Barausse, engajado no projeto Pró-Haiti, nos últimos três anos passaram por Manaus em torno de 5 mil haitianos. "Não é fácil manter viva a esperança, pois muitos trazem consigo traumas e feridas”, relata, na entrevista que concedeu por e-mail para a IHU On-Line.
O Senado realizou, nesta segunda-feira (10) sessão especial para comemorar os 200 anos da imigração chinesa no Brasil. Atualmente, a China é o principal parceiro comercial do Brasil. Em 2012, as relações sino-brasileiras foram elevadas ao patamar de Parceria Estratégica Global, abrindo uma nova fase do desenvolvimento do relacionamento bilateral, fortalecido nos últimos anos.