Juristas afirmam que o Senado não poderá avançar com o processo até que que se analise a decisão de anulação do processo de impeachment pelo presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA).
O líder do governo no Senado, Humberto Costa (PT-PE), avaliou, nesta segunda (09), que a decisão do presidente em exercício da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), "é um primeiro passo para quem sabe anular" o processo de impeachment. Apesar de recomendar cautela, ele defendeu que a análise do pedido deveria "começar do zero"
O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB) comentou por meio das redes sociais a decisão do deputado Waldir Maranhão de anular a votação do impeachment na Câmara dos Deputados. Segundo ele, juridicamente, a decisão tem mais fundamento do que os argumento apresentados para tentar justificar o golpe.
A decisão do presidente em exercício da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), de anular a votação do impeachment contra o mandato da presidenta Dilma Rousseff já chegou ao Senado.
Durante cerimônia no Palácio do Planalto d e criação de cinco novas universidades, a presidenta Dilma Rousseff comentou durante o seu discurso sobre a decisão do presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA), de anular a tramitação do impeachment.
O presidente interino da Câmara, deputado Waldir Maranhão (PP-MA), decidiu nesta segunda-feira (9) anular a votação do impeachment da presidenta Dilma Rousseff, ocorrida no dia 17 de abril. A notícia está sendo divulgada pelos principais veículos de informação do país.
O deputado Federal (PT-SP) informou por meio de sua conta em redes sociais que entrou no Supremo Tribunal Federal (STF) com um mandado de segurança por uma liminar pela anulação do pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.
A senadora Vanessa Grazziotin comentou o andamento do processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff, após a votação de admissibilidade do relatório, nesta sexta-feira (6).
O ex-ministro de FHC e cientista político Paulo Sérgio Pinheiro, lamentou que o afastamento do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) tenha demorado tanto e disse que o Supremo Tribunal Federal (STF) não soube lidar com "o circo do impeachment”.
A presidenta Dilma Rousseff afirmou, nesta sexta-feira (6), que o processo de impeachment contra ela é “violento” porque foi presidido, na Câmara dos Deputados, por Eduardo Cunha, afastado do seu mandato de deputado federal pelo Supremo Tribunal Federal.
Nesta sexta-feira (5), durante a sessão da comissão do impeachment do Senado, Lindbergh Farias (PT-RJ) apresentou questão de ordem que pede a nulidade do processo de afastamento contra a presidenta Dilma Rousseff por vício provocado pelo desvio de conduta cometido por Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que na condição de presidente da Câmara dos Deputados aceitou o pedido de impeachment.
Durante a sessão do comissão especial do impeachment no Senado, que aprovou nesta sexta-feira (6), por 15 votos a 5, o parecer apresentado pelo relator tucano Antonio Anastasia (PSDB-MG), favorável ao afastamento da presidenta Dilma Rousseff, ao votar "não" a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) denunciou o golpe e classificou a sessão como um "colégio eleitoral de exceção".