No alto de seus 95 anos, a atriz e cantora Bibi Ferreira se dedica integralmente ao trabalho e fala pouco para não prejudicar a voz, sua ferramenta, explica. Em entrevista à coluna de Mônica Bergamo na Folha de São Paulo, não se conteve, porém, ao ser questionada sobre o impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff: “uma falta de delicadeza”.
A defesa da presidente eleita Dilma Rousseff solicitou a substituição de uma das seis testemunhas arroladas para a sessão final do impeachment. O advogado e professor Ricardo Lodi Ribeiro será convocado no lugar de Gilson Alceu Bittencourt.
Numa entrevista concedida ao jornal El Pais, a senadora petista diz que o governo Michel Temer é errático e defende plebiscito. Para Hoffman, o povo deve ser ouvido para ajudar a superar a crise sem precedentes que o país vive.
Antes da fatídica sessão da Câmara, de 17 de abril de 2016, que aprovou o prosseguimento do processo de impeachment da Presidenta Dilma Roussef no Senado, o editorial de 26 de março da revista liberal inglesa The Economist, intitulado “Time to Go”[1], recomendava singelamente à Presidenta “o jeito melhor e mais rápido” de deixar o Palácio do Planalto: “renunciar antes de ser posta pra fora” pelos congressistas.
Por Vinicius Madureira*
Na medida que agosto avança, a temperatura política em Brasília torna-se quase insuportável. São tantos os motivos possíveis de instabilizar ainda mais o já fraco e combalido governo Temer, que muita gente só dorme à base de pesadas doses de calmante.
Por Paulo Pimenta*
Na próxima quarta-feira (25) terá início o julgamento final da presidenta Dilma no Senado Federal, com a discussão das questões de ordem e a inquirição das testemunhas de defesa e acusação, que poderá seguir até domingo.
Por Fátima Bezerra*
Na reta final do processo de impeachment, a Comissão Política Nacional do PCdoB emitiu nota, nesta sexta (19), na qual defende pressão sobre os senadores, para que não se concretize o golpe. Para o partido, é hora de ampliar as mobilizações e a denúncia, deixando claros os objetivos do afastamento da presidenta Dilma Rousseff: "jogar cal nas conquistas dos governos Lula e Dilma e impor um projeto de poder da classe dominante capitalista".
A presidenta eleita Dilma Rousseff deve comparecer ao Senado para se defender no processo de impeachment. A presença de Dilma, prevista para o dia 29 de agosto, conforme roteiro do processo, foi elogiada pelo líder do PT no Senado, senador Humberto Costa (PE). Segundo ele, a presença de Dilma Rousseff no julgamento do impeachment pode influenciar os parlamentares indecisos.
A carta da presidenta eleita Dilma Rousseff dirigida ao povo brasileiro e aos senadores, que vão julgá-la no processo de impeachment, foi lida em Plenário pela senadora Fátima Bezerra (PT-RN) após a divulgação do documento nesta terça-feira (16). Na mensagem, a presidenta aponta o voto popular como o único caminho para o país sair da crise e diz que, por isso, apoiará o plebiscito e a reforma político-eleitoral.
Em artigo intitulado “Caminho do Golpe: A versão e o fato”, publicado no jornal Folha de S. Paulo, a senadora Vanessa Grazziotin denuncia o “malabarismo retórico” dos defensores do golpe para afastar do cargo máximo do país para o qual foi eleita por 54 milhões de votos a presidenta Dilma Rousseff.
O advogado da presidenta eleita Dilma Rousseff, José Eduardo Cardozo, entregou às 13h37 desta sexta-feira (12) à Secretaria-Geral da Mesa do Senado o contraditório da presidenta na ação apresentada pela acusação. Na ocasião, Cardozo recebeu a notificação dando conta de que a sessão de julgamento de Dilma Rousseff terá início no próximo dia 25, uma quinta-feira, às 9 horas.
"O processo contra Dilma é uma piada. Ela é acusada de coisas que tanto [Fernando Henrique] Cardoso como Lula fizeram, e que eram permitidas. Então foram proibidas pelo Tribunal de Contas, e a julgam retroativamente. Isso é a ditadura da maioria no Congresso, é absolutamente inconstitucional", afirmou o presidente do Equador, Rafael Correa, ao Valor.