A mídia brasileira se refugia no fenômeno mundial de enfraquecimento dos jornais e revistas diante da internet para fugir da razão específica que fez com que a crise da mídia no Brasil tivesse sido mais rápida e acentuada: sua perda de prestígio, de credibilidade.
Por Emir Sader*, no Brasil 247
Em audiência pública, especialistas em violência contra comunicadores e vítimas apontaram a fragilidade da liberdade de imprensa no país, especialmente a praticada pela polícia de Alckmin.
Por Gabriel Valery, da RBA
O jornal O Estado de São Paulo publicou nesta terça-feira (20), um editorial preconceituoso, que destila ódio de classe e afronta a honra de todos os trabalhadores do Sistema Petrobras, sejam eles da ativa ou aposentados. Um texto que confirma a relação íntima e promíscua da velha mídia brasileira com a atual gestão da petrolífera no projeto de desmonte da empresa.
A avaliação sobre a evolução das ferramentas de comunicação em massa e o desenvolvimento tecnológico das corporações da informação, isto é, da mídia e da imprensa, deve ser assunto fundamental para a compreensão das recentes articulações políticas que engendraram em um golpe institucional no estado democrático de direito do Brasil, ou da deposição de uma Presidenta da República por vias conspiratórias.
Por Iago Montalvão*
Em entrevista à jornalista Claire Gatineau, enviada especial do jornal francês Le Monde ao Palácio da Alvorada, em Brasília, após o processo de impeachment, a presidenta eleita e afastada Dilma Rousseff denuncia o que chama de “uma guerra política, suja e hipócrita” que acontece no Brasil.
Diferentemente da comemoração da imprensa brasileira após a destituição da presidenta eleita Dilma Rousseff, a repercussão do caso na mídia internacional, com um processo de impeachment fraudulento, foi retratado com prudência e a avaliação é que tal como foi conduzido, haverá imensos prejuízos às instituições brasileiras e à legitimidade democrática no país, o que pode refletir inclusive na América Latina. Foi o que opinião o El Pais em seu editorial sobre o título "Golpe baixo no Brasil".
Já que o Governo Temer se mostrou tão zeloso em cortar a publicidade dos blogs e sites progressistas – e não deste aqui, que jamais recebeu um tostão – vou dar minha cota de colaboração para que todos vejam que, quando é para dar publicidade a grande mídia vale tudo, até transformar jornais cariocas e paulistas em gaúchos e usar para isso matéria legal, publicada por determinação judicial.
Por Fernando Brito*, no Tijolaço
A cobertura da imprensa brasileira, em particular da Globo, sobre os últimos capítulos do processo de impeachment nesta segunda-feira (29) no Senado, como era de se esperar, não esconde o seu lado na história. Até mesmo a presença da presidenta Dilma Rousseff no julgamento para se defender das acusações serviu para a grande imprensa distorcer os fatos.
Blogueiros progressistas avaliam que a mídia tradicional teve um papel de destaque no processo contra a presidenta Dilma, que desde o início foi marcado por discursos fascistas e falsos debates sobre combate à corrupção no país.
O Repórter Sindical na Web, na TV Agência Sindical, recebeu quinta-feira(21) o jornalista, escritor e blogueiro Altamiro Borges (Miro), presidente do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé. Foi o terceiro programa da série “Sindicalismo e mídia”. Durante a entrevista, Miro enumerou os motivos pelos quais a imprensa sindical é fundamental para a defesa dos trabalhadores.
Morreu, na madrugada desta quarta-feira (18/05), aos 77 anos, a jornalista cearense Regina Marshall. A colunista do jornal Diário do Nordeste foi vítima de complicações de uma pneumonia.
O jornalista espanhol Ignacio Ramonet falou à Prensa Latina sobre a onda de crescimento da direita no mundo e as tentativas de desestabilização em países progressistas. Citou em especial os casos do Brasil e da Venezuela.