Em entrevista ao portal T1 Notícias (Tocantins), a pré-candidata do PCdoB à presidência da República, deputada estadual gaúcha, Manuela D’Ávila, afirmou que a crise política só será resolvida com a plena participação popular para que haja uma mudança no modelo desacreditado atualmente.
A produção industrial brasileira caiu 2,4% em janeiro deste ano, na comparação com dezembro, segundo dados do IBGE divulgados nesta terça (6). A queda, que ocorre após quatro meses de alta, foi a maior desde fevereiro de 2016 e anula boa parte do crescimento acumulado entre setembro e dezembro, que foi de 4,3%. Para Nelson Marconi, economista e professor da FGV, não é possível falar em retomada do setor. E quando a indústria vai mal, é difícil o resto da economia ir bem.
Com a decisão dos Estados Unidos de sobretaxar as exportações de aço e alumínio em 25% e 10%, respectivamente, a indústria brasileira teme perder espaço não só no país norte-americano, mas também no próprio mercado interno.
Diversos veículos de comunicação comemoraram o fato de que a indústria parou de cair e encerrou 2017 estagnada, após três anos seguidos de recuo. Os números, contudo, não ensejam muito otimismo. De acordo com dados do IBGE, a participação da indústria no Produto Interno Bruto (PIB) caiu para 11,8% e é hoje a menor desde os anos 1950. Nos anos 1980, esse percentual chegou a superar a casa dos 20%.
Após o anúncio do presidente Donald Trump na quinta-feira (1) de impor sobretaxa nas importações de aço e alumínio, a Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT) reafirmou sua defesa de uma indústria nacional forte, que tenha diretrizes com participação da classe trabalhadora.
Continuidade do crescimento depende do setor, pois alta da agropecuária não deve se repetir. Saída total da crise levará ao menos 2 anos.
Por Dilmalice Nunes
Um dos mais recorrentes discursos empresariais, sobretudo os relacionados à competitividade da economia brasileira, é o da necessidade de se reduzir o chamado “risco Brasil”. A retórica vem na esteira do debate sobre a redução de garantias constitucionais relacionadas à seguridade social e à legislação trabalhista.
Trata-se de repensar o incentivo voltado à promoção de setores, empresas e tecnologias mais avançadas para competir globalmente.
Por Marco Antonio Rocha e Pedro Rossi*
O jornal britânico The Guardian do dia 26 de janeiro trouxe reportagem sobre uma queda de braço entre os Estados Unidos e o Canadá a respeito da importação de aeronaves. De um lado, estava a norte-americana Boeing. Do outro, a canadense Bombardier.
Por Manuela D’Ávila*
A produção industrial brasileira cresceu 2,5% no ano passado, segundo o IBGE, com resultados ainda irregulares. A atividade aumentou em 19 dos 26 ramos, 51 dos 79 grupos e 56,4% dos 805 produtos pesquisados. O principal impulso veio do setor de veículos automotores, reboques e carrocerias, com alta de 17,2% – no caso dos automóveis, devido às exportações.
Em palestra para o Sindicato dos Metalúrgicos de Betim e Região, o sociólogo Zito Vieira, diretor de Serviços da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), foi o convidado da diretoria do sindicato na primeira reunião de 2018, realizada na manhã da segunda-feira (29), no Clube dos Metalúrgicos, em Betim.
Os impactos da automação do trabalho, da extinção de cargos considerados obsoletos e as novas relações trabalhistas são alguns dos principais desafios da adoção da chamada Indústria 4.0 em todo o mundo. Apesar de o Brasil estar atrás de países como Coreia do Sul, Alemanha e EUA no que diz respeito à “quarta revolução industrial”, essas são questões urgentes que se relacionam à necessidade de planejamento e investimentos públicos para a retomada do desenvolvimento.