A indústria paulista fechou 3 mil postos de trabalho em maio na comparação com abril, representando uma queda de 0,13%, revela Pesquisa de Nível de Emprego da Federação das Indústria de São Paulo (Fiesp), divulgada nesta quarta (14), na capital paulista. Com ajuste sazonal, o recuo é de 0,3%. Em relação a maio do ano passado, a queda chega a 4,07% com o fechamento de 92,5 mil vagas.
Um parque industrial eficiente é condição para o prestígio e a atuação independente do País, pregava o empresário.
Por Luiz Gonzaga Belluzzo
Redução de gastos públicos sem desvalorizar o real e baixar os juros não leva a lugar algum, alerta Venilton Tadini, presidente da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib).
A produção da indústria brasileira voltou a cair em abril. Segundo a Sondagem Industrial, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o setor ainda encontra dificuldades para superar a "recessão econômica" enfrentada pelo país.
Setores essenciais têm sido destruídos em nome do seletivo combate à corrupção. Os estrangeiros agradecem.
Por Adalberto Paulo Klock*
Em comparação com os mesmos períodos de 2016, os meses de janeiro e março deste ano foram melhores para a indústria nacional. No entanto, outros métodos de medição do próprio Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que a fragilidade do setor continua, contrariando o discurso do governo em relação à retomada do crescimento. Comparando, por exemplo, março e fevereiro de 2017, a produção recuou 1,8%.
Por Rafael Tatemoto
Satisfeita com as reformas em andamento, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) lançou nesta terça-feira (28) sua Agenda Legislativa 2017, com as principais demandas do setor. Cópias do documento foram entregues aos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE) – que recebeu hoje representantes de centrais sindicais.
Durante os últimos três anos, nos quais o Brasil tem assistido ao aprofundamento progressivo da recessão, a produção industrial encolheu 17%. Para oito setores, a queda foi ainda devastadora, representando um recuo entre 50% e 66%. Outros 25 subsetores tiveram retração entre 25% e 49%. O levantamento é do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi). Dados da Fiesp também mostram que, em São Paulo, 2017 também começou com recuo da atividade industrial.
A redução nos investimentos tem devorado a indústria brasileira, cuja produção amarga uma queda de 17% nos últimos três anos. É o efeito das políticas de ajuste fiscal, da aversão ao risco em meio às incertezas alimentadas pela crise política e dos efeitos deletérios da operação Lava Jato sobre a economia. Sem vislumbrar medidas que possam reverter o quadro, mesmo industriais a princípio otimistas com a gestão Michel Temer pressionam por mudanças de rumo.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) – que apoiou o impeachment da presidenta eleita Dilma Rousseff – anunciou, nesta quarta (8), que apenas 67% das grandes indústrias instaladas no Brasil investiram em 2016. Trata-se do percentual mais baixo desde 2010. E, segundo a entidade, o índice ruim deve se repetir 2017.
A necessidade de enfrentar a desindustrialização precoce que assola o Brasil, o que implica mudanças nas diretrizes macroeconômicas e a implantação de uma correta e efetiva política industrial, vem sendo afirmada há tempos pela Federação Nacional dos Engenheiros (FNE).
Por Murilo Pinheiro*
Os impactos do golpe parlamentar de 2016, foram devastadores para a indústria brasileira, cuja utilização da capacidade recuou para patamares anteriores aos do primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O nível de utilização da capacidade instalada da indústria brasileira encerrou 2016 em 76%, o mais baixo já registrado desde 2003, informou a Confederação Nacional da Indústra (CNI) nesta segunda-feira (30).