Mesmo com a crise política, indústria avançou em maio – com esta manchete ufanista sem base na realidade, o jornal golpista O Globo comemorou, nesta terça-feira (4), uma alegada recuperação no desempenho do setor industrial.
Por José Carlos Ruy
Tão alardeada pelo atual governo como a panaceia para todos os males da economia brasileira, a confiança parece estar longe de voltar. De acordo com a Fundação Getúlio Vargas, a confiança da indústria brasileira caiu com força em junho, atingindo o menor nível em quatro meses. Com as incertezas políticas em torno do presidente Michel Temer, a confiança do comércio já havia tido queda.
"Historicamente, todos os países que lograram êxito no desenvolvimento tiveram a indústria como um fator chave", analisa o economista.
Por Luciano Velleda
O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) caiu para 51,9 pontos em junho, uma redução de 1,8 ponto na comparação com maio. O indicador cai pela primeira vez após quatro meses de estabilidade, de acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI).
A indústria paulista fechou 3 mil postos de trabalho em maio na comparação com abril, representando uma queda de 0,13%, revela Pesquisa de Nível de Emprego da Federação das Indústria de São Paulo (Fiesp), divulgada nesta quarta (14), na capital paulista. Com ajuste sazonal, o recuo é de 0,3%. Em relação a maio do ano passado, a queda chega a 4,07% com o fechamento de 92,5 mil vagas.
Um parque industrial eficiente é condição para o prestígio e a atuação independente do País, pregava o empresário.
Por Luiz Gonzaga Belluzzo
Redução de gastos públicos sem desvalorizar o real e baixar os juros não leva a lugar algum, alerta Venilton Tadini, presidente da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib).
A produção da indústria brasileira voltou a cair em abril. Segundo a Sondagem Industrial, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o setor ainda encontra dificuldades para superar a "recessão econômica" enfrentada pelo país.
Setores essenciais têm sido destruídos em nome do seletivo combate à corrupção. Os estrangeiros agradecem.
Por Adalberto Paulo Klock*
Em comparação com os mesmos períodos de 2016, os meses de janeiro e março deste ano foram melhores para a indústria nacional. No entanto, outros métodos de medição do próprio Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que a fragilidade do setor continua, contrariando o discurso do governo em relação à retomada do crescimento. Comparando, por exemplo, março e fevereiro de 2017, a produção recuou 1,8%.
Por Rafael Tatemoto
Satisfeita com as reformas em andamento, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) lançou nesta terça-feira (28) sua Agenda Legislativa 2017, com as principais demandas do setor. Cópias do documento foram entregues aos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE) – que recebeu hoje representantes de centrais sindicais.
Durante os últimos três anos, nos quais o Brasil tem assistido ao aprofundamento progressivo da recessão, a produção industrial encolheu 17%. Para oito setores, a queda foi ainda devastadora, representando um recuo entre 50% e 66%. Outros 25 subsetores tiveram retração entre 25% e 49%. O levantamento é do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi). Dados da Fiesp também mostram que, em São Paulo, 2017 também começou com recuo da atividade industrial.