A inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) variou 0,06%, no primeiro decêndio do mês de maio, registrando uma retração de 0,66 ponto percentual em relação à primeira prévia do IGP-M de abril, quando a alta havia sido 0,72%. O índice é usado como base para correção do aluguel.
Os choques de preços nas commodities – bens agrícolas e minerais com cotação internacional – e a desvalorização do real impediram a queda da inflação para o centro da meta, de 4,5%, nos últimos anos, disse nesta terça-feira (6) o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) encerrou abril em alta de 0,77%, o que representa uma queda de 0,19 ponto percentual sobre o resultado da primeira prévia do mês. Desde janeiro, o índice acumula aumento de 3,3% e, nos últimos 12 meses, de 6,36%.
A inflação vai terminar este ano abaixo do limite máximo da meta, que é 6,5%, garantiu nesta quarta-feira (23) o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Segundo o ministro, em 12 meses, a inflação pode ultrapassar 6,5%, mas vai arrefecer em seguida. “Quando pega a inflação no pico, em 12 meses, pode até ultrapassar os 6,5%. Só que depois, ela diminui.”
O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, disse nesta quarta-feira (16) que a inflação deve recuar nos próximos meses. Tombini apresentou uma palestra sobre as perspectivas para a economia brasileira em 2014, no Palácio do Planalto, para o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social.
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) recuou em cinco das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV) entre a primeira e a segunda semanas de abril. A maior queda foi observada no Rio de Janeiro: 0,19 ponto percentual, ao passar de 0,92% na primeira semana deste mês para 0,73% na segunda semana.
Economistas de instituições financeiras passaram a ver a inflação praticamente no teto da meta ao final de 2014 e ainda projetam mais uma alta na Selic em maio mesmo depois de o Banco Central apontar o fim do ciclo de aperto monetário.
O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), que mede a inflação aplicada aos contratos de aluguel, desacelerou a alta a 0,72% na primeira prévia de abril, ante 1,16% no mesmo período de março, favorecido pelos preços no atacado. O dado divulgado nesta quarta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV) mostrou também desaceleração em relação ao resultado final de março, de um avanço de 1,67%.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) na cidade de São Paulo, apresentou redução no ritmo de alta, ao passar de 0,74%, no encerramento de março, para 0,73%, na primeira prévia de abril.
Os preços dos alimentos essenciais subiram, em março, em 16 das 18 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). As maiores elevações apuradas na Pesquisa da Cesta Básica de Alimentos foram registradas em Campo Grande (MS), 12,85%; Goiânia (GO), 12,61%; Porto Alegre (RS), 12,52%; e Curitiba (PR), 12,29%. Já Manaus (AM) e Belo Horizonte (MG) apresentaram retrações de -1,25% e -0,41%, respectivamente.
A presidenta Dilma Rousseff defendeu, nesta quinta-feira (3), a política econômica e disse que o governo tem conseguido manter a inflação dentro da meta nos últimos 12 anos. Na quarta-feira (2), o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa básica de juros – a selic – para 11% ao ano, em uma tentativa de conter o avanço inflacionário.
Apesar do rebaixamento da nota do Brasil pela agência Standard & Poor's, o país tem compromisso com o controle da inflação e a diminuição da dívida pública, disse no sábado à noite (29) a presidenta Dilma Rousseff. Em evento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), na Bahia, ela ressaltou que a economia do país continua com bons fundamentos, mas tem o desafio de melhorar os serviços públicos e aumentar a produtividade.