Este caminha para ser o décimo ano consecutivo de inflação dentro da meta estabelecida pelo regime atual, com a possibilidade de ser a inflação mais baixa do governo da presidente Dilma Rousseff. A inflação de 2013, provavelmente, será a mais baixa dos últimos três anos. A projeção da pesquisa Focus, do Banco Central, é de 5,81% para 2013 – o IPCA fechou 2011 em 6,5% e no ano passado ficou em 5,84%.
Por Lindbergh Farias*, na Carta Capital
Ao explicar a proposta orçamentária para 2014 e ao falar da execução do Orçamento de 2013, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, reforçou para deputados e senadores, nesta quarta-feira (25), na audiência conjunta da Comissão Mista de Orçamento (CMO) e da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, o compromisso da presidenta Dilma Rousseff de trabalhar para controlar a inflação e dar continuidade à política econômica que tem garantido ao País um “crescimento inclusivo”.
Quatro das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas tiveram redução na taxa de variação do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), na terceira semana de setembro, divulgou nesta terça-feira (24) o Instituto Brasileiro de Economia (Ibre/FGV). Porto Alegre teve o maior decréscimo (0,47% para 0,33%) e São Paulo a maior variação de alta (0,19% para 0,30%).
Contrariando as manchetes alarmistas da mídia conservadora, João Sicsú, economista e professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), desnuda as opiniões enviesadas publicadas nas últimas semanas sobre os índices de inflação. O especialista afirma que "a inflação de 2013 está sob controle e será a menor dos últimos três anos".
Joanne Mota, da Rádio Vermelho, em São Paulo
A inflação este ano deve ficar em 5,81%, de acordo a projeção de instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) e divulgada nesta segunda (23). A previsão anterior para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) era 5,82%. Para 2014, a estimativa para a inflação subiu, pela terceira vez seguida, ao passar de 5,90% para 5,96%.
A prévia de setembro da inflação oficial do país, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), registrou taxa de 0,27%. O índice é superior ao 0,16% observado na prévia do mês anterior. O dado foi divulgado nesta sexta-feira (20) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) na cidade de São Paulo, ficou em 0,16% na segunda prévia de setembro. A taxa é 0,05 ponto percentual menor do que o apurado na pesquisa anterior (0,21%).
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) avançou em quatro das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV) da primeira para a segunda semana de setembro. As principais altas foram observadas nas cidades de São Paulo e Belo Horizonte: 0,09 ponto percentual.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) na cidade de São Paulo, iniciou setembro com variação de 0,21% ante 0,22%, no fechamento de agosto.
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) apresentou acréscimo na taxa da primeira semana de setembro em relação à última semana de agosto em cinco capitais brasileiras. A Fundação Getulio Vargas divulgou nesta terça (10) que apenas duas capitais tiveram recuo na variação.
O Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1), que mede a inflação para famílias com renda até 2,5 salários mínimos, fechou agosto com taxa de 0,06%. O índice voltou a apresentar alta de preços, depois de registrar deflação (queda de preços) de 0,29% em julho. O IPC-C1 também ficou abaixo da média do Índice de Preços ao Consumidor (IPC-BR), que foi 0,2% em agosto.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, fechou agosto com taxa de 0,24%. Em julho, a taxa havia sido de 0,03%. Já em agosto do ano passado, o IPCA ficou em 0,41%. O dado foi divulgado nesta sexta (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).