Deputados na Câmara criticaram o chamado “terrorismo midiático” que vem propagando o retorno da inflação a patamares elevados. Para o líder da bancada do PT, deputado José Guimarães (CE), a campanha é fruto do “desespero” dos oposicionistas. Para os petistas, a estratégia da oposição e de parte da grande mídia, além de não encontrar base na realidade, os fará perder ainda mais a credibilidade perante a população.
O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou inflação de 0,32% em maio deste ano. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), a taxa é superior a observada em abril, quando foi registrada uma deflação (queda de preços) de 0,06%.
O Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1), que mede a inflação para famílias com renda até 2,5 salários mínimos, fechou o mês de maio em 0,18%, taxa inferior ao 0,59% de abril.
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) caiu em quatro das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV) da terceira para a última semana de maio. Salvador foi a cidade com maior queda: 0,16 ponto percentual, ao passar de uma deflação (queda de preços) de 0,3% na terceira semana de maio para uma deflação de 0,46% na semana seguinte.
O desafio brasileiro, de resolução urgente, não é apenas crescer, mas crescer e crescer muito, crescer com qualidade e a passo firme, a fim de superar a distância que nos separa das nações desenvolvidas, ou seja, crescer mais e melhor do que elas, caso contrário o fosso entre nós e elas só fará aumentar.
Por Roberto Amaral, em seu site
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas (FGV), fechou o mês de maio com variação de 0,32%. A taxa é 0,08 ponto percentual menor que a registrada na última apuração (0,4%). No ano, o indicador acumula alta de 2,93%.
A projeção de analistas de instituições financeiras para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), passou por um leve ajuste e ficou em 5,8% este ano. Na semana passada, estava em 5,81%.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), na cidade de São Paulo, voltou a perder força, na terceira prévia de maio, com variação de 0,18% ante 0,21%. Esse decréscimo é reflexo, principalmente, dos itens de alimentação que mantiveram-se em baixa (de -0,14% para -0,07%).
A exemplo do ministro da Fazenda, Guido Mantega, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, afirmou que a inflação no País “está e continuará sob controle”. Com essa afirmação, Tombini rebateu o terrorismo de certos setores da mídia, de alguns “analistas” e de especuladores de mercado, que tentam espalhar o pânico como forma de forçar o aumento da taxa de juros para favorecer rentistas e o grande capital.
A prévia do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) registrou variação de 0,46%, inferior à variação do índice de abril deste ano e de maio de 2012, ambas de 0,51%. Divulgado nesta quarta (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IPCA-15 mediu a variação de preços de 13 de abril a 14 de maio, comparando-os com os 30 dias anteriores.
Analistas do mercado financeiro mantiveram a projeção para inflação este ano e em 2014. A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é 5,80%, tanto para 2013 quanto para o próximo ano. As informações estão no boletim Focus, publicação semanal do Banco Central (BC), feita com base em estimativas de instituições financeiras sobre os principais indicadores econômicos.
O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, disse nesta quinta-feira (16), ao abrir o 15º Seminário Anual de Metas para a Inflação, no Rio, que “o Banco Central (BC)está vigilante e fará o que for necessário para colocar a inflação em declínio no segundo semestre e que essa tendência persista no próximo ano”.