O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) na cidade de São Paulo, encerrou outubro em alta de 0,8% ante 0,55%, em setembro. Dos sete grupos pesquisados, o que mais influenciou o resultado foi o de alimentação (de 1,74% para 2,04%).
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) desacelerou para uma alta de 0,48 por cento na quarta quadrissemana de outubro, que corresponde ao fechamento do mês, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira (1°).
A forte descompressão nos produtos agropecuários foi o principal vetor de desaceleração do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) entre setembro e outubro e provocou seu maior recuo mensal desde março de 2009.
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou, nesta terça-feira (30), dados que apontam desaceleração dos preços dos produtos agropecuários atingidos direta e indiretamente pelo forte choque de oferta de grãos entre julho e agosto foi mais rápida do que antecipavam os economistas e, por isso, a expectativa é que o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) fique praticamente estável em outubro, após subir quase 1% no mês anterior.
A segunda prévia de outubro do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), usado no reajuste dos contratos de aluguel, aponta uma queda da inflação neste mês. A taxa registrada na segunda prévia, medida entre os dias 21 de setembro e 10 de outubro, ficou em 0,15%, abaixo do observado no mesmo período do mês anterior, que havia sido 0,84%, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV).
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) subiu 0,65% em outubro. O valor é 0,17 ponto percentual acima da taxa 0,48% registrada em setembro. Os números foram divulgados nesta sexta-feira (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nos últimos 12 meses o índice ficou em 5,56%, percentual superior ao dos 12 meses imediatamente anteriores (5,31%).
A maioria dos membros do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) entende que ainda restam incertezas quanto à velocidade de recuperação da atividade econômica. A informação, divulgada nesta quinta-feira (18), consta da ata da última reunião do Copom, em que, por 5 votos a 3, a taxa básica de juros, a Selic, foi reduzida em 0,25 ponto percentual para 7,25% ao ano.
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas (FGV), atingiu 0,62%, na segunda prévia de outubro, o que significa uma queda de 0,02 ponto percentual em comparação à primeira apuração do mês (0,64%).
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou na semana passada que a decisão do Banco Central de baixar a Selic de 7,50% para 7,25% colabora para reduzir o diferencial de taxas entre o Brasil e outros países no mundo.
O nível de atividade econômica do país aumentou 0,98% em agosto, comparado ao mês anterior – quase o dobro da taxa de 0,42% anotada em julho. Em relação a agosto do ano passado, o crescimento chegou a 3,12%, de acordo com números divulgados nesta quinta-feira (11) pelo Banco Central (BC).
O Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1), que mede a inflação para famílias com renda de até 2,5 salários mínimos, registrou taxa de 0,68% em setembro deste ano. Nos últimos 12 meses, a inflação acumulada é de 6,69%. As taxas são maiores do que as registradas pelo Índice de Preços ao Consumidor geral (IPC-BR), que variou 0,54% em setembro e 5,73% nos últimos 12 meses.
De acordo com dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV), em setembro, o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), que reflete majoritariamente a variação dos preços no atacado, aumentou 0,88%. No ano, a elevação já é de 7,46%. Em 12 meses, a alta alcança 8,17%.