O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) recuou 0,13% na segunda leitura de julho, após recuar 0,11% na primeira, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta segunda-feira (18). Os custos do grupo Alimentação recuaram 0,94% agora, ante baixa anterior de 0,77%.
A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i), que calcula a variação de preços da cesta de consumo de pessoas com mais de 60 anos, foi de 1,30% no segundo trimestre deste ano. A taxa é inferior à registrada no trimestre anterior, que foi 2,18%.
A alta nos preços do etanol nos últimos dias será mais um obstáculo que o governo terá de enfrentar no combate à inflação. Economistas descartam o risco imediato de descontrole dos preços, mas advertem que o encarecimento do combustível exigirá cuidados adicionais da equipe econômica para que a inflação termine o ano abaixo do teto da meta, que é 6,5%.
O Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1), que mede a variação de preços de produtos e serviços para famílias com renda de até 2,5 salários mínimos, registrou deflação (queda de preços) de 0,31% em junho. A redução foi mais acentuada do que no Índice de Preços ao Consumidor Geral (IPC-BR), que teve redução de preços de 0,18% no período.
O Índice do Custo de Vida (ICV) da capital paulista, medido pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), teve queda de 0,34% em junho. A deflação, a primeira desde fevereiro de 2008, foi influenciada pela queda dos preços de transportes (-2,07%) e alimentação (-0,83%).
Inflação em queda, elevação da classificação de risco da dívida soberana, redução da pobreza, aumento da oferta de empregos e maior mobilidade social. Este foi o quadro descrito pelo Presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, nesta terça-feira (06/07), na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal. Mas apesar do cenário favorável, a alta taxa de juros praticada no Brasil preocupa muitos senadores.
No Senado, presidente do Banco Central, Alexande Tombini, 'incentiva' trabalhadores a fazer negociações salariais deixando de lado o retrovisor que mostra inflação alta e olhando inflação que vem pela frente, 'claramente' em queda. Para presidente da CUT, BC ignora que negociações estão atrás de ganhos reais superiores à inflação passada e que empresas não têm data-base para remarcar – fazem isso o ano todo. 'É um absurdo essa volta do velho mito de que salário é inflacionário', diz o sindicalista.
A projeção de analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central (BC) para a inflação oficial neste ano voltou a apresentar leve queda, segundo o boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (4). A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu pela nona semana seguida, ao passar de 6,16% para 6,15%. Para 2012, também houve redução na projeção, de 5,15% para 5,10%, a segunda queda consecutiva.
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) diminuiu em cinco das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV) no mês de junho. De acordo com dados divulgados nesta segunda (4), o recuo mais intenso foi observado em Recife, cuja taxa passou de 0,36%, na semana encerrada em 22 de junho, para 0,08%, na semana de 30 de junho.
O Conselho Monetário Nacional (CMN) decidiu nesta quinta-feira (30) fixar em 4,5% a meta de inflação para 2013, com variação de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. Esse percentual tem sido mantido desde 2005.
O Banco Central (BC) manteve a estimativa de crescimento da economia neste ano. A previsão de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) — soma de todos os bens e serviços produzidos no país — permanece em 4%, segundo o Relatório Trimestral de Inflação, divulgado nesta quarta-feira (29).
A estimativa de analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central (BC) para a inflação oficial neste ano caiu pela oitava semana consecutiva. A projeção para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 6,18% para 6,16%, segundo o boletim Focus, divulgado todas as segundas-feiras.