Cauteloso com as palavras, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, sabe que, se deixar, corre o risco de ver as ideias que defende dentro do governo serem deturpadas pelo viés financista que domina o debate econômico no país.
O economista da Confederação Nacional da Indústria, Marcelo de Avila, não vê necessidade de o Banco Central elevar as taxas de juros nos próximos meses para conter uma possível pressão sobre os preços, devido ao aumento do consumo provocado pela facilidade de crédito, entre outros fatores.
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), usado pelo governo para fixar as metas de inflação, ficou em 0,15% em agosto.