O autor do projeto de lei americano antipirataria (Sopa), Lamar Smith, declarou nesta sexta-feira (20) que está retirando a proposta da pauta “até que haja um consenso maior em torno de uma solução”. O recuo foi consequência das manifestações virtuais no mundo inteiro, principalmente nos Estados Unidos.
A polícia da Nova Zelândia prendeu nesta sexta-feira (20) o fundador do site Megaupload, Kim Schmitz, conhecido como Kim Dotcom. Também foram presos os diretores do site, Batata Finn, Mathias Ortmann e Bram van der Kolk. Três são alemães e um é holandês e todos moram na Nova Zelândia, mas foram presos a mando do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, em uma ação coordenada pelo FBI.
Os EUA já haviam desencadeado ações contra o compartilhamento de arquivos antes, mas só a ofensiva contra Julian Assange e o Wikileaks se compara ao que foi feito ontem, tanto em dimensões materiais como simbólicas. Um indiciamento de 72 páginas, de um tribunal federal da Virgínia, levou o FBI a solicitar à polícia neo-zelandesa a prisão de sete pessoas ligadas ao site de compartilhamento de arquivos MegaUpload.
O Blog do Escrevinhador, página editada pelo jornalista Rodrigo Vianna, está fora do ar desde a manhã desta quinta-feira, 19. Os internautas que tentam desde então acessar o conteúdo produzido pelo jornalista da TV Record percebem que o espaço está inativo.
Milhões de pessoas veem absolutamente limitado o seu acesso a um elemento tão inquestionável do patrimônio histórico internacional e o uso do grande discurso das liberdades fica restrito àqueles que possam permitir-se pagar por ele.
Os meteorologistas estão temerosos com relação a proliferação e as consequências do Wi-Fi e outras aplicações sobre o espectro radioelétrico, que podem ter um impacto negativo nas bandas de frequências usadas para prever o tempo e vigiar o clima. Vale destacar que as frequências radioelétricas são essenciais para os sistemas de alarme adiantados de desastres naturais.
Pelo Twitter, o cartunista Mauricio de Sousa anunciou o protesto da Turma da Mônica contra um projeto de lei do Congresso dos Estados Unidos que procura combater a pirataria on-line, a Sopa (Stop Piracy Act), e sua versão correspondente que está no Senado, a Pipa (Protect IP Act).
Luli Radfahrer não só é radicalmente contra o SOPA (Stop Online Piracy Act), como acha que o projeto mina a criatividade. O professor da ECA/USP falou nessa terça (17), ao Adnews sobre o assunto que tem dominado a mídia online, e tirado parte dela do ar em forma de protesto.
Por Leonardo Pereira e Marcelo Gripa
A Anatel espera um respaldo público das metas de qualidade da Internet – e, de fato, entidades civis já começaram a organizar a reação ao pedido da Oi para que os parâmetros para a oferta do acesso sejam anulados. “Seria patético a Anatel recuar e mudar de posição três meses depois. A Oi demonstra não ter apreço pela qualidade e os direitos do consumidor e merece ser criticada”, diz João Brant, do Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação.
Blogueiros brasileiros articulam-se para um protesto nesta quarta-feira (18), com a retirada das páginas do ar. O alvo do ato é um projeto de lei prestes a ser levado à votação por parlamentares norte-americanos dos Estados Unidos que, se aprovado, estabeleceria medidas polêmicas de restrição e controle de acesso e compartilhamento de arquivos pela internet. A Lei de Combate à Pirataria na Internet (Sopa, na sigla em inglês de Stop Online Piracy Act).
Estudo divulgado pelo Centro de Informação sobre a Internet na China (CNNIC) informou nesta segunda-feira (16) que o país fechou 2011 com 513 milhões de usuários na internet, ou seja, 38,3% da população conectada à rede. De acordo com a pesquisa, esse número supera em quatro pontos o número de usuários do ano anterior.
O Departamento de Segurança Interna (DHS) dos Estados Unidos monitora regularmente dezenas de sites, incluindo o Facebook, o Twitter, o WikiLeaks, o YouTube e até o blog The Lede, do New York Times Lede, o Global Voices Online e o Blog del Narco, com o objetivo de "recolher informações usadas para formar um quadro de situação e estabelecer um panorama operacional comum", informou a Reuters.
Por Summer Harlow/AP