Foi publicada nesta quarta-feira (28), no Diário Oficial da União (DOU), a Medida Provisória (MP) 825/18, que abre no Orçamento Fiscal da União crédito extraordinário no valor de R$ 1,2 bilhão para custear as ações da intervenção federal no Rio de Janeiro na área de segurança pública.
Como convidada do programa ‘Entre Vistas’, da TVT, psicanalista e escritora defendeu a desmilitarização das polícias estaduais para que o problema da violência seja enfrentado de fato.
Em entrevista aos jornalistas após seu discurso em uma conferência do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES), nesta terça-feira (20), o comandante das Forças Armadas, general Eduardo Villas Bôas, disse estar "muito preocupado" com os resultados da intervenção federal no Rio de Janeiro. Sem citar o nome da vereadora Marielle Franco (Psol), executada na semana passada, o general falou do mal que a polarização provoca na sociedade e disse que é preciso que a população brasileira se una.
Desde que decretou a intervenção militar na segurança pública do Rio de Janeiro, o governo desconversa e patina na apresentação do orçamento e do planejamento de ações para a área, reforçando as críticas de que a ação era manobra publicitária do governo para reduzir a rejeição recorde.
"Vereadora negra foi assassinada a tiros no Rio. Agora ela é um símbolo global" esse é o título do artigo que ocupou a primeira página no site do jornal norte-americano The Washington Post, na segunda-feira (19)
Por Alessandra Monterastelli *
A Câmara dos Deputados aprovou na última semana a urgência do projeto de Sistema Único de Segurança Pública (Susp), que está sendo chamado de SUS da Segurança Pública, para colocar a matéria na pauta de votações em plenário a partir deste terça-feira (20), mas o tema tem tudo para repetir discussões acaloradas de outras matérias do governo, por parte da oposição.
Por Hylda Cavalcanti, na Rede Brasil Atual
"Estão tentando despolitizar a morte de Marielle", é o que afirma o escritor e humorista Gregório Duvivier em artigo publicado na Folha de S. Paulo, criticando os ataques à memória da vereadora que foi covardemente assassinada na última quarta (14).
Enquanto o governo afirma que vai destinar um crédito extraordinário para enviar recursos à área de segurança pública do Rio de Janeiro, os parlamentares que se reuniram com o interventor, General Braga Netto, informam que a intervenção no Rio segue apenas "política".
Em entrevista ao jornal O Dia, do Rio de Janeiro, a deputada estadual pelo Rio Grande do Sul e pré-candidata do PCdoB à presidência da República, Manuela D'Ávila, falou sobre a execução da vereadora Marielle Franco e da intervenção militar na segurança do Estado.
Uma quarta-feira de março, que começou como outra qualquer, cuja noite desabou sobre nós e que movimentou nossas emoções com a força e a energia de poucos momentos da vida.
Por Jandira Feghali*
A intervenção federal militar no Rio de Janeiro completa um mês nesta sexta-feira (16), apenas dois dias após o assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol). Cenas como crianças tendo suas mochilas revistadas antes de entrarem na escola e moradores das favelas serem fotografados segurando a identidade para circular pela cidade se tornaram corriqueiras e exemplificam a arbitrariedade da ações militares desde a intervenção.
Por Julia Dolce
Com medo da repercussão provocada pela execução da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes, Michel Temer cancelou a viagem que faria ao Rio de Janeiro neste domingo (18) para o balanço de um mês da intervenção federal.