“Marielle é vítima da barbárie que ela dedicou a vida a combater”, lamenta Ignacio Cano, doutor em sociologia e pesquisador do Laboratório de Análise da Violência da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj). Colega de militância da vereadora carioca, assassinada na noite desta quarta-feira (14), ele defende que é preciso o esclarecimento rápido do crime para que possa haver “alguma fé no sistema de justiça criminal e no Estado democrático”.
Por Joana Rozowykwiat
Mais de 50 deputados do Parlamento Europeu pediram nesta quinta-feira (15) a suspensão “imediata” das negociações para um acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul por conta do assassinato da vereadora Marielle Franco, do PSOL e ativista pelos direitos humanos.
Parte das denúncias veio da vereadora Marielle Franco, morta nesta quarta. Moradores dizem que violência do 41º Batalhão, mais letal do Rio, aumentou com intervenção federal
Por Maria Teresa Cruz (texto) e Daniel Arroyo (imagens)
O Women and Girls (Mulheres e Meninas, em inglês) é uma plataforma de artigos referentes a população de pessoas do sexo e gênero feminino por todo o mundo, que faz parte do portal agregador News Deeply. No dia 5 de março de 2017 foi publicado um artigo detalhando a importante trajetória de luta de Marielle, sem imaginar que no mês do ano seguinte ela seria assassinada. O Portal Vermelho trás o artigo traduzido abaixo, para homenagear a grande mulher de luta que foi Marielle
A Organização das Nações Unidas no Brasil divulgou nesta quinta-feira (15) uma nota sobre o assassinato da vereadora da cidade do Rio de Janeiro Marielle Franco (PSOL) pedindo rigor na investigação e “breve elucidação dos fatos”. Já no Parlamento Europeu ocorreu um ato em homenagem à vereadora
O ministro da Secretaria-Geral de Michel Temer a Presidência, Moreira Franco, disse durante a abertura do seminário “Defesa Nacional: uma agenda estratégica” promovido pela Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos”, que investir na área da defesa é fundamental para o desenvolvimento do país.
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos e o Escritório para a América do Sul do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) expressaram sua “profunda preocupação” com relação ao decreto presidencial que autoriza uma intervenção federal em matéria de ordem pública no estado do Rio de Janeiro, Brasil.
Com a promessa trazer a lei e a ordem ao Rio de Janeiro, o governo Michel Temer impôs uma intervenção militar na segurança pública do estado. Apesar de utilizar um instrumento constitucional que determina que a ação deve ser acompanhada de um detalhamento das ações, o decreto de Temer até agora não apontou de fato quais são as medidas nem mesmo o orçamento da intervenção.
Na tentativa de vitaminar a sua pré-candidatura à Presidência da República, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) deu continuidade na sua estratégia de bater no governo de Michel Temer. Depois de dizer que o "governo faliu", Maia disse nesta segunda-feira (12) que, se não houver orçamento federal, o problema da segurança dificilmente será resolvido.
Em entrevista ao Sul21, o ex-ministro dos Direitos Humanos Paulo Vannuchi considera que a intervenção militar no Rio de Janeiro, decretada por Michel Temer, é "irresponsável" e "danosa aos direitos humanos. Ele também defende a organização de uma frente ampla nas eleições de outubro para garantir a defesa da democracia.
Os parlamentares da bancada do Rio de Janeiro realizaram a primeira reunião da comissão externa para acompanhar as ações da intervenção militar de Michel Temer na segurança fluminense. O encontro, que aconteceu na Escola Superior de Guerra, na Urca, Zona Sul do Rio, contou com a participação do ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann.
Por Dayane Santos
O Alto-Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Zeid Ra’ad Al Hussein, mostrou-se alarmado com o fato de as Forças Armadas brasileiras terem assumido a segurança no estado brasileiro do Rio de Janeiro. “As Forças Armadas não são especializadas em segurança pública ou em investigação”, afirmou Hussein