Mensalidades de instituições de ensino subiram 6,28% em fevereiro. Nos dois primeiros meses, IPCA ficou em 1,37%.
Inflação foi puxada por alimentação, gastos com saúde e vestuário. Meta era de 3,5%, com tolerância de 1,5% para mais ou menos. Foi o segundo ano consecutivo de estouro da inflação.
De acordo com o setor financeiro, o IPCA (considerado a inflação oficial do Brasil) fechará o ano em 5,92%, mesmo com a taxa básica de juros em 13,75% ao ano
A inércia do país nos rankings de alta de preços demonstra ineficácia da política que faz o Brasil ter os juros mais elevados do mundo e ficar mais vulnerável externamente.
Mais pobres são os mais atingidos pela alta nos preços dos alimentos, que subiram em 7 das 8 capitais pesquisadas por FGV Ibre e tiveram a maior inflação em julho.
Com a privatização da Eletrobras, tendência é encarecimento ainda maior do valor pago pelo consumidor brasileiro pela energia.
Estimativas do Boletim Focus apontam projeção para o IPCA acima do teto não somente em 2022 como em 2023. No ano passado, carestia foi quase o dobro do objetivo a ser perseguido.
Nos últimos 12 meses, o IPCA acumulado chega a 11,89% e a carestia dos alimentos pesa no bolso dos mais pobres.
No primeiro semestre de 2022, emplacamentos sofreram uma redução de 15,04%.
Com as decisões de acabar com os estoques reguladores de alimentos no país e com o financiamento agrícola além de manter atrelados os preços dos combustíveis ao mercado internacional, Bolsonaro é o responsável pela inflação que corrói o poder de compra, aumentando a fome no país.
Com a alta da inflação a população tem dificuldade para se alimentar. A expectativa dos economistas é que a alta dos preços continue e saia do controle.
A maior inflação em 26 anos foi puxada pelos aumentos dos preços de alimentação, bebidas, transportes, saúde e cuidados pessoais.