O BC também vê um pico de inflação no mês de agosto, com o IPCA atingindo variação de 8,5% em 12 meses.
O INPC, índice que mede a inflação para rendas familiares entre um e cinco salários mínimos, variou 0,96% em maio e 8,9% em 12 meses.
Energia elétrica, gás de botijão, gasolina e alimentação estão entre os itens que contribuíram para a alta recorde.
Com a previsão, a inflação projetada para 2021 bate no teto da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
Segundo boletim Focus, IPCA deve encerrar 2021 em 5,15% e chegar a 3,64% em 2022. Com a alta da inflação, mercado estima alta também da taxa Selic.
Segundo dados divulgados pelo IBGE, nos últimos 12 meses o IPCA acumula alta de 6,76%, acima do teto da meta do governo, que é de 5,25%.
Na semana anterior, a projeção era 6,13% ao ano. Para 2021, foi mantida a estimativa de 5,5% ao ano. Comitê de Política Monetária se reúne terça e quarta para definir a taxa Selic pelos próximos 45 dias.
Instituições financeiras também elevaram projeção para a inflação em 2021 de 4,92% para 5%. Estimativas são do Boletim Focus.
Caso se confirme previsão de 4,98%, a inflação oficial encerrará o ano acima do centro da meta do Conselho Monetário Nacional, que é 3,75%
O IGP-M, principal índice para reajuste de aluguéis, subiu 2,53% em fevereiro.
Elevação nos preços de alimentos e bebidas foi de 14,09% no ano
Em outubro, reajustes abaixo da inflação de 3,89% medida pelo INPC corresponderam a 48% do total. Reajustes iguais a zero foram 12,1%.