A bruxa do maccarthismo sobrevoou esta semana o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – Ipea, uma das mais respeitadas instituições de pesquisa econômica do Brasil. A pesquisadora Fabiola Sulpino Vieira foi exonerada e desqualificada em nota do presidente do instituto, Ernesto Lozardo, por conta de seu estudo apontando as perdas de mais de R$ 700 bilhões que a Saúde terá com a aprovação da PEC 241.
Por Tereza Cruvinel*, no Brasil 247
A Associação de Funcionários do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Anfipea) divulgou nota, nesta sexta (14), na qual critica a postura da Presidência do órgão, que contestou em seu site estudo realizado por pesquisadores do instituto sobre os impactos negativos da PEC 241 na Saúde. A Anfipea se solidariza com os autores do estudo, avalia que a nota da Presidência "impõe constrangimentos" à atuação dos pesquisadores e destaca importância da independência.
Nota técnica do Instituto de Pesquisas Econômica Aplicada (IPEA) aponta os efeitos perversos da PEC 241 – que impõe um teto para gastos públicos. Segundo o estudo, caso a medida seja aprovada, a saúde vai perder recursos. Em uma área já reconhecidamente subfinanciada, não será possível sequer manter o atual e já insuficiente grau de acesso e qualidade de serviços. Isso porque a população está a aumentar e envelhecer, o que demandará mais verbas. De novo, os mais pobres serão os mais afetados.
Análise crítica produzida pelos economistas Sérgio Wulff Gobetti e Rodrigo Octávio Orair, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), mostra que o sistema tributário brasileiro apresenta “elevado grau de concentração de renda no topo da distribuição, baixa progressividade e violação dos princípios da equidade horizontal e vertical”.
Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, contabiliza 59.697 mortes em decorrência de armas de fogo e violência policial em 2014.
Pesquisa do IPEA mostra que discussão sobre reforma da previdência não pode desconsiderar desigualdades históricas de gênero e raça.
A conclusão é do estudo Pnad 2014 – Breves Análises, uma nota técnica feita com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), lançado nesta quarta (30) pela Diretoria de Estudos e Políticas Sociais do Instituto de Pesquisa Aplicada (Ipea).
A pedido do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), foi promovido na Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (3), um debate sobre os desafios para conter a situação de vulnerabilidade em que se encontram os jovens negros no Brasil.
Um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que as melhorias nas condições de vida do brasileiro tiveram impacto significativo sobre a realidade social no Brasil. Segundo o Índice de Vulnerabilidade Social (IVS), que se baseia nos censos feitos no país nesse período, todas as 16 regiões metropolitanas analisadas apresentaram diminuição na vulnerabilidade social, entre 2000 e 2010.
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) lançou nesta terça-feira, (1º/9), em Brasília, a publicação do Atlas da Vulnerabilidade Social nos Municípios Brasileiros, que traz o Índice de Vulnerabilidade Social para os 5.565 municípios do país. Os dados revelam que o Brasil apresentava, em 2000, índice igual a 0,446, posicionando-se na faixa da alta vulnerabilidade social. Dez anos depois, o índice caiu para 0,326, na faixa de média vulnerabilidade social – uma redução de 27% no período.
O primeiro mandato da presidenta Dilma Rousseff resultou em avanços significativos em ações afirmativas para a redução da desigualdade racial. O número de vagas reservadas para pretos, pardos e indígenas em universidades federais saltou de 13.392 em 2012 para 43.613 em 2014. Um aumento de 250%.
O primeiro mandato da presidenta Dilma Rousseff resultou em avanços significativos em ações afirmativas para a redução da desigualdade racial. O número de vagas reservadas para pretos, pardos e indígenas em universidades federais saltou de 13.392 em 2012 para 43.613 em 2014. Um aumento de 250%.
Por Cristina Sena, da Agência PT de Notícias