O envelhecimento da população brasileira segue em ritmo acelerado, mas a preocupação do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) é que esse envelhecimento ocorre conjuntamente com a redução do crescimento populacional.
O número de pessoas pobres caiu de 30,35 milhões em 2012 para 28,69 milhões em 2013, segundo levantamento feito pelo Ipea, divulgado nesta quarta-feira (5), o que equivale a uma redução de 5,4% ou 1,6 milhão de pobres a menos. Comparando com 2003, ou seja, há dez anos, a pobreza regrediu 53%.
O crescimento da indústria naval brasileira em torno de 19,5% ao ano desde 2000, somado a investimentos que alcançam quase R$ 150 bilhões, consolidaram o setor no país. A opinião é do coordenador de Infraestrutura Econômica do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Carlos Campos Neto. “Esses investimentos significam que a indústria naval está consolidada no país”.
A recente pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) sobre o estupro mostra que a sociedade brasileira reproduz ideal machista que torna a mulher objeto de desejo e de propriedade, permitindo que a vítima de violência seja responsabilizada pela agressão, por sua forma de se vestir ou de se portar.
O jornal Folha de S. Paulo da quinta-feira, 10 de abril, publicou matéria intitulada “Filial do Ipea na Venezuela ignora crise e elogia governo”, assinada por Fabiano Maisonnave. Com ares de pretensa denúncia, o texto diz, entre outras coisas: “Única representação internacional do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), a filial do órgão na Venezuela prioriza análises favoráveis ao chavismo e projetos de integração com o Brasil”.
Por Grupo de Reflexão sobre Relações Internacionais*
A repercussão em torno dos resultados de uma pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) motivou a realização de audiência pública conjunta das Comissões de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) e de Assuntos Sociais (CAS), na terça-feira (15). A sugestão foi feita pela senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), procuradora especial da Mulher no Senado.
O IPEA errou, mas quem comemora o erro está redondamente enganado. Se está tudo bem, por que será que o número de estupros no país está crescendo?
Por Antonio Lassance*
A recente pesquisa divulgada pelo Ipea “Estupro no Brasil: uma radiografia da violência” teve um papel pedagógico nas discussões públicas sobre o tema da violência sexual no Brasil. Trouxe para luz do dia a obtusidade agressiva e animalesca que se esconde nos porões da consciência individual de muita gente. Detectou concepções que revelam completa incapacidade de alguns para viver em sociedades, seja qual for seu grau de educação formal.
Por Marcos Aurélio Souza, Outras Palavras
Após enorme repercussão em torno dos resultados divulgados no fim de março, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) – no qual 65% das pessoas entrevistadas afirmavam que “mulheres com roupas curtas merecem ser estupradas” –, o instituto divulgou nesta sexta-feira (4) que houve um erro na pesquisa: 26% das pessoas concordavam com a afirmação e 70% discordavam total ou parcialmente da frase.
A taxa de homicídios nas cidades pequenas (com até 100 mil habitantes) cresceu 52,2% entre os anos 2000 e 2010, no país. Ao mesmo tempo, nas cidades grandes (com mais de 500 mil habitantes), houve uma queda de 26,9%. Os dados fazem parte de pesquisa divulgada hoje (20) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Quais são as prioridades dos brasileiros? 88% querem melhoria na saúde e 73%, educação de qualidade. Pesquisa do Ipea revela ainda que 61% se preocupam com a violência e 60% desejam melhores oportunidades de trabalho. Os dados, inéditos, foram apresentados pelo presidente do Instituto e ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), Marcelo Neri, durante cerimônia em que o Ipea recebeu da Organização das Nações Unidas (ONU) o prêmio My World, nesta quinta-feira (12), em Brasília.
Caiu a desigualdade de repasse de verbas federais e de indicadores de desenvolvimento humano entre os municípios brasileiros, entre 2002 e 2012. A constatação é do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que divulgou nesta segunda-feira (2) indicadores da pesquisa Cidades em Movimento: Desafios e Políticas Públicas, no Rio de Janeiro.