O Irã é um país que não se rende aos Estados Unidos e com isso ele defende sua soberania e os países e conflitos em que acredita. Ele é a favor da Palestina em detrimento de Israel e escolheu não fazer sanções ao Qatar como a Arábia Saudita. Vale pensar se suas posições ideológicas podem levar a um conflito com Washington.
O Brasil recebe por estes dias o Sheik iraniano Mohsen Araki, para conceder diversas conferências e visitar mesquitas. Vem falar basicamente de paz. Vem pregar contra o terrorismo, pregação que os iranianos em geral vêm fazendo há décadas. Terei a honra de estar entre um dos participantes do evento principal. No entanto, a mídia sionista vem reverberando artigos e reportagens contra ele. Cabe a nós, patriotas e progressistas, anti-imperialistas, protestarmos contra isso.
Por Lejeune Mirhan *
O Irã acredita que as novas sanções que os Estados Unidos lhe impuseram violam o acordo nuclear que firmou em 2015 e se queixou a um organismo que supervisiona a implantação do pacto, disse um político de alto escalão nesta terça-feira.
Por Bozorgmehr Sharafedin
O golfo Pérsico volta a ser testemunha de uma escalada de tensões entre o Irã e os EUA. Este último tem ampliado sua presença naval na área nos últimos anos. Teerã, que se sente ameaçado por estas ações, poderá responder com medidas cada vez mais firmes.
Enquanto avança rapidamente o movimento para empurrar o Estado Islâmico para fora dos últimos territórios ainda sob controle deles na Síria e no Iraque, forças dos EUA e aliados entrincheiraram-se na cidade de al-Tanaf, na fronteira sudeste da Síria, interrompendo assim uma importante rodovia que liga Damasco a Bagdá. Que interesses a mais teria os EUA nessa rodovia?
O maior problema de políticos norte-americanos apoiarem o MEK é que o movimento tem toda a cara e todas as armadilhas de um culto totalitário
O Irã reiterou, nesta quarta-feira (14), que a crise envolvendo vários países árabes e o Catar é uma consequência da cúpula de Riad, organizada pela Arabia Saudita e que contou com a participação dos Estados Unidos.
O ministro iraniano das Relações Exteriores, Mohammad Javad Zarif, classificou nesta quinta-feira (8) de "repugnante" a declaração do presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, de que o próprio Irã propiciou os atentados de quarta-feira (7), em Teerã, ao patrocinar o terrorismo.
Que a primeira viagem ao exterior de Donald Trump tenha sido à Arábia Saudita contém muitos simbolismos, mas nenhuma dúvida sobre suas calculadas motivações, nas quais o Irã serve de chamariz para fazer negócios e recompor laços com os muçulmanos.
Por Ulises Canales (*), na Prensa Latina
O apoio do presidente norte-americano, Donald Trump, à Arábia Saudita e a Israel e suas duras palavras contra Teerã devem ser vistos como sinais de que os Estados Unidos e seus aliados estão caminhando para a guerra com o Irã, disse à agência russa de notícias Sputnik o ex-oficial de inteligência da CIA, Philip Giraldi. Ele é diretor-executivo do Conselho para o Interesse Nacional, um grupo que defende políticas de governo dos EUA mais equitativas no Oriente Médio.
O presidente iraniano Hassan Rouhani disse nesta segunda-feira (22) que a estabilidade no Oriente Médio não pode ser alcançada sem a ajuda de Teerã e respondeu as recentes acusações de Donald Trump.
Com vitória já no primeiro turno, somando 57% dos votos, presidente Hassan Rohani segue no cargo por mais quatro anos e poderá prosseguir sua política de abertura internacional. Votação teve mais de 70% de participação.