O Irã considera-se hoje pronto para encarar qualquer situação na confrontação com os Estados Unidos e outras potências ocidentais, decidido a impedir que ameaças, sanções e assassinatos seletivos diminuam seu influente papel no Oriente Médio.
Os Estados Unidos colocaram a Coreia do Sul em uma situação difícil, nesta terça (17) ao pedir-lhe que reduza suas importações de petróleo do Irã, do qual este país adquire 10% de seu consumo do óleo cru.
Em resposta à pergunta de um jornalista sobre o assassinato esta semana de um cientista nuclear no Irã, o secretário geral da ONU, Ban Ki-moon disse que cada morte deve ser condenada e que os direitos humanos devem ser respeitados .
O Irã reafirmou nesta segunda-feira (16) seu potencial militar e sublinhou que os Estados Unidos carecem de capacidade para impedir o fechamento do estratégico Estreito de Ormuz, ao mesmo tempo em que confirmou ter recebido uma carta de Washington sobre esse impasse.
O ministro da Defesa do Irã, Ahmad Vahidi, anunciou nesta segunda-feira (16) que o governo italiano se prepara para lançar um satélite ao espaço na primeira quinzena de fevereiro. Vahidi disse que a ideia é que o lançamento ocorra entre os dias 1º e 10 de fevereiro, durante as celebrações do 34º aniversário da vitória da Revolução Islâmica no país (1978).
O Irã desempenha um papel crítico no Golfo Pérsico e, com a sua geografia estratégica, domina totalmente o Norte do golfo e o Estreito de Ormuz. Mas será que tem recursos suficientes para bloquear e reter aquela rota estratégica no caso de conflito militar?
Na intrincada linguagem da diplomacia norte-americana com os iranianos, após vazada para o diário de maior circulação nos EUA, o New York Times, nesta sexta (13), a ameaça de um ataque direto dos EUA ao Irã, caso este resolva bloquear o Estreito de Ormuz, o Aiatolá Mohammad Emami-Kashani, um dos clérigos mais influentes daquela república islâmica, respondeu nas entrelinhas.
A televisão estatal iraniana disse neste sábado (14) que Teerã tinha provas de que Washington estaria por trás do recente assassinato de um cientista nuclear iraniano.
Todo o alarde por parte dos EUA e Israel é insustentável e serve para camuflar aquilo que realmente é motivo de preocupação: a crescente importância estratégica do Irã e sua liderança na região do Grande Oriente Médio.
Por Reginaldo Nasser*
O presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad, em visita a Quito, no Equador, declarou que seus objetivos de reforçar vínculos bilaterais com os países da América Latina foram cumpridos. Durante esta semana, ele viajou pelo continente e esteve com presidentes e chefes de estados. Na capital equatoriana faz sua última escala para reforçar os vínculos bilaterais.
Uma missão de técnicos da Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea) desembarcará no Irã no próximo dia 28 para ouvir especialistas locais sobre o programa nuclear desenvolvido no país. O objetivo é perguntar, sobretudo, a respeito dos aspectos militares do programa. Há suspeitas de produção de armas, mas as autoridades iranianas negam.
O Japão voltou atrás nesta sexta-feira (13) em relação às sanções recomendadas pelos Estados Unidos para proibir a venda de petróleo iraniano, expressando reservas diante de medidas que, a seu ver, podem causar um forte aumento do petróleo e prejudicar a economia mundial.