Oficialmente, vinte pessoas morreram e 15 ficaram feridas neste sábado (14), em um ataque suicida contra um grupo de peregrinos xiitas perto de Basra (sul de Bagdá), informaram fontes médicas.
Se a quantidade de soldados estadunidenses mortos no Iraque é inteiramente subestimada pelo grande número de mercenários utilizados desde 2003 pelo Pentágono, quem dirá o de feridos, mutilados ou que sofrem com lesões cerebrais traumáticas, depressão, perda de audição, distúrbios respiratórios e toda sorte de doenças que importaram do sangrento campo de batalha em que se transformou o país.
Por Leonardo Wexell Severo
Um escândalo militar na Dinamarca, cujos desdobramentos podem afetar o ex-primeiro-ministro dinamarquês e atual secretário-geral da Otan (Organização do Atlântico Norte) Andreas Rasmussen, eclodiu após a divulgação de documentos secretos da diplomacia norte-americana pelo Wikileaks. Segundo os despachos, forças do país nórdico no Iraque consentiram com a transferência de presos para autoridades do país mesmo sabendo que eles seriam torturados.
Pelo menos 24 pessoas morreram e 66 ficaram feridas em uma série de ataques a bomba na capital do Iraque, Bagdá. Segundo o Ministério do Interior iraquiano, quatro ataques foram realizados com bombas plantadas na beira de estradas. Uma moto-bomba também foi detonada.
O número de civis mortos de forma violenta no Iraque aumentou em 2011 com relação ao ano anterior, com bombas diárias e ataques continuando a fazer vítimas quase nove anos depois da derrubada de Saddam Hussein, mostrou um estudo nesta segunda-feira (2).
O primeiro-ministro do Iraque, Nuri al-Maliki, declarou um novo amanhecer neste sábado (31), durante a celebração da retirada das tropas norte-americanas em uma cerimônia realizada em meio a um forte esquema de segurança e sem os principais políticos rivais de Maliki. Centenas foram à cerimônia em uma arena de esportes em Bagdá, segundo a agências de notícia Reuters.
A suposta "guerra ao terrorismo" voltou a ser usada como desculpa para um bombardeio aéreo realizado pela Turquia contra dezenas de curdos no Iraque. O resultado do ataque foi a morte de 40 pessoas que não tinham qualquer relação com o Partido dos Trabalhadores do Curdistão, organização proibida na Turquia.
O ex-primeiro-ministro iraquiano, Ayad Allawi, denunciou nesta quarta-feira (28) que o Iraque está "à beira do desastre" e poderia se encaminhar para "uma devastadora guerra civil", e pediu aos Estados Unidos que atuem "com rapidez" para ajudar a criar um governo de “união nacional” que afaste essa possibilidade.
Durante nove anos, a resistência iraquiana soube coordenar suas ações militares com uma estratégia política que fez com que os americanos se retirassem do país num período relativamente curto sem conseguirem manter nenhuma base militar e muito menos manter suas influências de poderio militar. Os americanos permaneceram vinte anos no Vietnã e já estão no Afeganistão há dez anos.
Por Assad Frangieh
Alguém deveria informar aos produtores e distribuidores de noticiário, que os cerca de 4.500 soldados norte-americanos mortos na guerra do Iraque não são as únicas vítimas a lamentar. Morreram também centenas de milhares de iraquianos, resultado da tresloucada invasão norte-americana, e muitos mais foram feridos e/ou mutilados para sempre.
Por Ramzy Baroud, no Counterpunch
Parlamentares iraquianos tentavam no domingo (25) negociar o fim da crise política depois que o primeiro-ministro Nuri al-Maliki tentou prender o vice-presidente sob a acusação de que ele dirige um esquadrão da morte.
Pelo menos 67 pessoas morreram e outras 149 foram feridas nesta quinta-feira (22) em consequência de 10 atentados em série em diferentes áreas da capital do Iraque, Bagdá, ao mesmo tempo que aumenta a tensão no ambiente político do país.