A confirmação da Casa Branca sobre a visita que o presidente Barack Obama planeja fazer a Israel e à Autoridade Palestina (AP) veio no momento certo para o primeiro ministro israelense Benjamin Netanyahu, que tem enfrentado algumas dificuldades para construir sua nova coalizão.
Por Noam Sheizaf*
Em um momento em que o Oriente Médio vive dias cada vez mais tensos, com levantes populares no Egito, quando a direita em Israel segue tendo maioria dos votos, esse país, de governo claramente reacionário e sionista, resolve atacar a República Árabe da Síria. Uma clara provocação. Mas que também deixa claro quem está em cada lado do conflito. É o que veremos no artigo a seguir.
Por Lejeune Mirhan*
O governo israelense prendeu 23 membros do Hamas na Cisjordânia nesta segunda-feira (04), incluindo legisladores, de acordo com o partido e com o Exército israelense. O Hamas declarou que os três legisladores – Ahmed Attoun, Hatem Qafisha and Mohammed al-Talhad – tinham sido detidos no começo da manhã, junto com vários líderes locais do partido.
Participante na Conferência de Munique sobre Segurança que aconteceu entre os dias 1º e 3 de fevereiro, o ministro da Defesa e primeiro-ministro adjunto israelense Ehud Barak fez uma abordagem geral sobre o Oriente Médio neste domingo (03), falando do Irã, do Egito e da Palestina.
Em reunião neste domingo (03), o presidente sírio Bashar Al-Assad e o presidente do Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã, Said Ialili, condenaram os ataques aéreos israelenses a um centro de pesquisa próximo a Damasco, na semana passada. Também o primeiro-ministro turco Recep Tayyep Erdogan protestou contra os ataques e contra a falta de reação da ONU.
Nesta quinta-feira (31), a Síria queixou-se à ONU pelo ataque israelense do dia anterior, evocando o acordo de cessar-hostilidades de 1974. Segundo a rede Al-Jazeera, o “Ministério de Relações Exteriores convocou Iqbal Singha, comandante da Força de Observação do Cessar-fogo da ONU e informou-o sobre um protesto oficial pela violação do acordo de 1974 por parte de Israel”.
A comissão internacional patrocinada pela ONU para investigar o impacto dos assentamentos israelenses nos territórios ocupados denunciou nesta quinta (31) que esta prática viola de diversas maneiras os direitos humanos da população palestina e tem o objetivo de expulsá-la de suas terras.
Israel decidiu enfim repassar os impostos coletados em nome da Autoridade Nacional Palestina na Cisjordânia no mês passado para a administração local, informou um oficial nesta quarta-feira (30). A transferência dos fundos havia sido bloqueada pelo governo israelense como resposta ao reconhecimento da Palestina como estado observador das Nações Unidas no início de dezembro.
No início de dezembro, uma edição do programa Vácuo, transmitido pelo canal estatal israelense IETV provocou choque em Israel. Segundo a denúncia, diversas mulheres etíopes de origem judaica teriam sido submetidas, à revelia, a tratamentos contraceptivos que serviriam como pré-requisito para entrar no país.
Soldados israelenses mataram a tiros nesta quarta-feira (23) uma mulher palestina de 21 anos perto da cidade de Hebron, na Cisjordânia, e feriram outro jovem local, disseram médicos palestinos.
A Rússia advertiu Israel e o Ocidente nesta quarta-feira (23) contra qualquer ataque militar a instalações nucleares iranianas. Falando em sua coletiva de imprensa anual, o ministro de Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, afirmou que "as tentativas de preparar e implantar ataques a instalações nucleares iranianas e em sua infraestrutura como um todo são uma ideia muito, muito perigosa. Esperamos que essas ideias não sejam concretizadas", disse.
O partido direitista Likud liderado por Benjamin Netanyahu conquistou o primeiro lugar nas eleições desta terça-feira, elegendo de 31 a 33 deputados de um total de 120. Em segundo lugar aparece o partido centrista Yesh Atid (Há um Futuro) com 19; em terceiro, o Partido Trabalhista (15 a 17 assentos). O ultradireitista e fundamentalista religioso Habayit Hayehudi (Casa Judaica) alcança 11 cadeiras, ao passo que a Lista de esquerda Meretz elege seis deputados e a Lista Árabe Unida cinco.