Israel negou o direito de retorno a mais de 240 mil palestinos aos territórios ocupados, informou documento do Ministério de Defesa do país. Os dados, divulgados a pedido da ONG Haoked, tratam dos palestinos que tiveram seu direito de residência cassado pelo governo israelense desde a guerra de 1967 até os acordos de Oslo de 1994.
O modo como as acusações de anti-semitismo tentam desacreditar àqueles que expressam sua oposição à política do atual governo de Israel, elimina a possibilidade de um discurso legítimo e equilibrado sobre questões cruciais da conjuntura mundial.
Por Franklin Cunha*, no Sul21
Frases antissemitas foram pixadas em Memorial do Holocausto em Israel nesta segunda-feira (11). Nas paredes externas do museu, foram encontradas pixações como “Hitler, obrigado pelo Holocausto”, “Se Hitler não existisse, os sionistas o teriam inventado” e o recado “Sionistas! Vocês declararam guerra a Hitler em nome do povo judeu, vocês trouxeram o Holocausto”.
A expansão das colônias judaicas nos territórios árabes ocupados é uma das principais causas da precariedade sofrida por trabalhadores palestinos, acusou a OIT (Organização Internacional do Trabalho) em relatório divulgado no dia 4. O documento sobre a evolução da situação dos trabalhadores nesses territórios durante o último ano assinala não haver alternativa a não ser o fim da ocupação por parte de Israel para ocorrer uma melhora na situação dos trabalhadores palestinos.
O Parlamento israelense rejeitou nesta quarta-feira (6) por ampla maioria um projeto de lei que pretendia legalizar, de modo retroativo, casas de colonos construídas em terrenos privados palestinos. O texto foi rejeitado por 69 votos contra 22 (em um total de 120 deputados que integram o Parlamento unicameral, Knesset).
Ainda não houve tempo para verificar a repercussão internacional, nesta segunda-feira, mas já se sabe que a notícia caiu como uma bomba em Berlim.
Por Flávio Aguiar*, na Carta Maior
A Força Aérea israelense bombardeou na madrugada deste domingo (3) cinco pontos no sul, norte e centro da Faixa de Gaza. Até o momento não há confirmação de vítimas.
Na visita de quase três dias a Israel que termina nesta quinta-feira, o presidente alemão apelou para que os israelenses retomem o processo de paz com os palestinos através de um "sinal" na política de assentamentos. Ao mesmo tempo em que enfatizou o compromisso da Alemanha em relação a Israel, sugeriu que uma solidariedade irrestrita pode se mostrar problemática.
Soldados israelenses violaram o status quo vigente na esplanada das Mesquitas, em Jerusalém Oriental, nesta segunda-feira (28) ao içar a bandeira de Israel em frente à Mesquita de Omar, afirmou o diretor do Waqf, instituição que administra as propriedades muçulmanas.
Quatro novos vídeos divulgados pela ONG israelense B'Tselem mostram como soldados israelenses presenciaram este fim de semana ataques de colonos judeus a palestinos e suas ordens de não fazer nada para evitá-los. De acordo com o jornal Haaretz, o grupo era formado por 25 colonos, que entraram em propriedades palestinas para incendiar plantações de trigo. Um palestino foi baleado no estômago e levado ao hospital.
Grupos de direita e fundamentalistas judaicos de Israel realizaram um protesto que se transformou em violência contra imigrantes sem documentos. O governo israelense acelerou a construção de um muro de 250 quilômetros que separa Israel do deserto do Sinai, suposta porta de entrada dos imigrantes.
Um vídeo divulgado por um grupo de direitos humanos israelense mostra um confronto entre palestinos e israelenses na Cisjordânia em que um jovem palestino parece ser atingido por um tiro na cabeça. As imagens, gravadas por moradores palestinos no sábado (19), mostram três soldados israelenses que, no entanto, não tomam nenhuma medida efetiva para parar o conflito.