A intenção de demolir um povoado beduíno no Negev para construir mais um colonato desnuda a discriminação dos árabes-palestinianos, denuncia o Partido Comunista de Israel, que apela à resistência.
Israel anunciou nesta quarta-feira (1°/ 02) a construção de mais três mil casas em assentamentos judaicos na Cisjordânia. Este é o quarto anúncio de ampliação da colonização israelense em territórios ocupados palestinos desde a chegada de Donald Trump à Casa Branca, há duas semanas. A decisão confirma a dinâmica israelense adotada após a mudança de governo em Washington, já que Trump tem dado declarações de apoio a Israel. As informações são da Radio France Internacionale.
A cumplicidade de Israel com os governos militares durante o conflito armado interno na Guatemala, e em particular com o de Efraín Rios Montt (1982-1983), volta a ser notícia no mundo.
Por Isabel Soto Mayedo, na Prensa Latina
Israel relançou nesse domingo (22) a colonização, ao aprovar projetos de construção de centenas de casas em Jerusalém Oriental, horas antes de uma conversa por telefone entre o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O premier israelense foi convidado a visitar Washington em fevereiro. A informação é da Agência France Presse (AFP).
Representantes de boa parte da comunidade internacional reuniram-se em Paris para impulsionar as negociações de paz entre Israel e Palestina, um esforço que pode cair no vazio por falta de vontade de uma das partes.
Por Luisa María González, na Prensa Latina
Israel se recusou a participar da Conferência de Paris sobre o Oriente Médio, que será realizada no próximo domingo (15), informou nesta quarta-feira (11) o porta-voz das Relações Exteriores israelense Emmanuel Nahshon.
Uma emissora de televisão israelense revelou que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu usou repetidamente as suas relações com o secretário de Estado, John Kerry, para que fosse emitido um visto de residência nos Estados Unidos para Anon Milchan, um amigo próximo de premiê israelense.
Soldados israelenses recebem incentivo de integrantes do alto escalão das forças de segurança e de políticos do governo de Israel para "atirar para matar" palestinos. A denúncia é da organização não governamental (ONG) internacional Human Rights Watch (HRW) e foi documentada em um relatório publicado nesta segunda-feira (2).
Em discurso nesta quarta-feira (28), o secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, afirmou que a solução para o conflito palestino-israelense determinado pela ONU — a existência de dois Estados soberanos, que implicaria na criação do Estado palestino — “corre risco” devido à expansão dos assentamentos israelenses em áreas palestinas ocupadas.
O presidente estadunidense Barack Obama é vilão em parte da imprensa israelense. Aliado de Israel, mas não amigo do premiê Benjamin Netanyahu ou de sua corrida colonialista já demasiado aparente, Obama finalmente decidiu pela abstenção na votação da resolução contra as colônias no Conselho de Segurança da ONU, assim aprovada. Obama quis dar um sinal, ainda que de saldo devedor, ao deixar a Casa Branca. A resolução será mais um instrumento na luta dos palestinos.
Por Moara Crivelente*
O Conselho de Segurança da ONU aprovou nesta sexta-feira (23) uma resolução que exige que Israel ponha fim à construção de assentamentos em territórios palestinos. Os Estados Unidos se abstiveram de fazer o uso do veto, em contraste com a posição do país há cinco anos. A resolução foi apoiada por 14 membros do Conselho de Segurança.
Uma categoria de análise abrangente e ação na “Questão Palestina”, não sem disputa, é o colonialismo. Sua pertinência é evidente: por exemplo, o governo de Israel discute legalizar “postos irregulares” em terras palestinas e elevá-los ao status de colonatos, abrindo precedentes no processo de anexação da Palestina. Neste quadro incluem-se eufemismos como a “transferência” – ou “limpeza étnica” – que perpetuam a nakba, a contínua “catástrofe” imposta ao povo palestino.
Por Moara Crivelente*