Os palestinos rebelam-se contra a ocupação israelense dos seus territórios e das suas vidas cotidianamente. Entretanto, nos últimos dias, uma escalada intensificou a violência dos confrontos diários e a Palestina volta ao noticiário internacional, sob uma pergunta que não quer calar: já chegamos à terceira intifada – o levante popular contra a ocupação? Mas a quem serve a indagação e qual é o seu conteúdo?
Por Moara Crivelente*, para o Portal Vermelho
A força de ocupação israelense lançou um ataque aéreo na manhã desta segunda-feira (5) na Faixa de Gaza, em vingança após o lançamento de um foguete contra a parte sul de Israel que teria sido supostamente realizado pelo movimento de resistência palestino Hamas.
Os meios de comunicação hegemônicos parecem preparar-se para uma reviravolta na Palestina. Notam o 15º aniversário do levante popular de 2000 contra a ocupação israelense, o ousado discurso do presidente Mahmoud Abbas na Assembleia Geral da ONU e o hasteamento da bandeira palestina diante da sua sede. É patente a insatisfação do povo palestino com o estado das coisas e a transformação que se constrói coloca Israel contra a parede.
Por Moara Crivelente*, para o Portal Vermelho
Israel realizou ataques de artilharia contra posições do exército sírio nas Colinas de Golã em resposta a um suposto míssil que teria cruzado a fronteira israelense, segundo afirma a agência AP citando como fonte o exército de Israel.
A possibilidade de envolvimento do Brasil nas negociações entre Israel e Palestina tem sido considerada. Foi mencionada, por exemplo, por Mohamed Odeh, presidente do Comitê Ibero-Americano do partido à frente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), o Fatah, durante a importante Conferência “Encontros e Diálogos entre Palestinos e Israelenses – Dilemas e Perspectivas nos Caminhos para a Paz”, que terminou neste domingo (30).
Por Moara Crivelente*, especial para o Vermelho
Israel começou, nesta terça-feira (25), a libertar centenas de pessoas africanas detidas no centro para estrangeiros Holot, localizado no sul do país. Elas ingressaram em Israel sem a devida documentação e pediam asilo.
Assinado por quase 40 organizações representativas da sociedade civil brasileira, manifesto intitulado “Pela rejeição de embaixador nomeado por Israel” reivindica que Brasil não conceda o agrément ao próximo embaixador de Israel neste país, Dani Dayan.
O Ministério de Defesa israelense reiniciou a construção do muro de separação no vale palestino de Cremisán, perto de Belém, apesar da rejeição do Tribunal Supremo.
O primeiro-ministro israelense, cada vez mais isolado, já admitiu: não pretende "permitir" o estabelecimento do Estado da Palestina. Benjamin Netanyahu trava uma batalha diplomática por enraizar, na política internacional, a defesa da ocupação. Na semana passada, o Brasil foi confrontado com a nomeação de um ex-líder colono para o cargo de embaixador de Israel. Já nesta sexta-feira (14), outro defensor da colonização foi nomeado embaixador na ONU.
Por Moara Crivelente*, para o Vermelho
Ex-chefe do conselho de colônias israelenses na Palestina ocupada, Dani Dayan há tempos pretende “estabelecer um braço diplomático” da instituição. Nesta quarta-feira (5), o premiê Benjamin Netanyahu nomeou-o embaixador de Israel no Brasil, mas o Itamaraty informou que não recebeu um pedido ou comunicação. Netanyahu atropelou o protocolo na sanha por, segundo ele, “melhorar as relações” com o país, no contexto do isolamento internacional de Israel.
Por Moara Crivelente*, para o Vermelho
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, ordenou a construção imediata de 300 casas nas colônias da Cisjordânia ocupada, o que foi condenado como um “crime de guerra” pelos palestinos e criticado pela União Europeia e Nações Unidas.
Colonos israelenses escoltados por soldados foram à piscina na Cisjordânia, numa tarde de abril, expulsando os palestinos. Vilas como Susiya resistem à expulsão e exercícios militares deslocaram residentes do Vale do Jordão. No domingo (26), soldados invadiram a mesquita Al-Aqsa escoltando israelenses e na segunda (27), outro jovem foi morto pelas tropas. Eventos cada vez mais violentos têm definido a ocupação israelense e a segregação na Palestina.
Por Moara Crivelente*, para o Portal Vermelho