A Itália está exaltada com a falta de solidariedade europeia. Era esperado tudo, mas não um novo surto de tensões migratórias.
Por: Gabriel Gresillon
O Senado da Itália aprovou nesta quinta-feira (9) um projeto de lei que prevê a concessão de um benefício assistencial que varia entre 400 e 480 euros (entre R$ 1.340 e R$ 1.600) mensais a famílias de baixa renda, em um modelo parecido com o do programa Bolsa Família no Brasil. Cerca de 400 mil famílias poderão ser beneficiadas.
A já elevada dívida pública italiana voltou a crescer em números absolutos em 2016 e fechou o ano em 2,217 trilhões de euros, um aumento de 45 bilhões em relação a 2015. É a segunda maior da União Europeia.
O Corpo de Bombeiros da Itália encontrou 10 pessoas com vida, incluindo quatro crianças, no que restou do hotel Rigopiano, em Farindola, soterrado por uma avalanche na última quarta-feira (18). Do total, cinco já foram retiradas dos escombros. As informações são da agência de notícias Ansa.
Após uma série de crises com seus membros em Parma, Livorno e, especialmente, em Roma, o partido de oposição Movimento Cinco Estrelas (M5S) divulgou nesta segunda-feira (2) um novo "código de comportamento".
O recém instalado premiê italiano, Paolo Gentiloni, obteve nesta terça-feira (14) a confiança da Câmara de Deputados por 368 votos contra 105.
As propostas anti-constitucionais de Matteo Renzi foram amplamente derrotadas e arrastaram a sua demissão de primeiro-ministro. Mas os objectivos destas reformas não eram apenas do governo. Eram de toda a classe dominante, e a suas repercussões em política interna são inseparáveis das de política externa. Contra o artigo 11º, cujo “repúdio da guerra” é violado pela integração italiana na escalada de guerra dos EUA e da Otan.
Por Manlio Dinucci, no Il Manifesto
O Senado da Itália aprovou a lei orçamentária de 2017 por 166 votos a favor, 70 contra e uma abstenção. A aprovação das contas públicas era a condição que o presidente da República, Sergio Mattarella, havia imposto ao primeiro-ministro Matteo Renzi para aceitar sua renúncia, anunciada na noite de domingo, após sua derrota no referendo sobre a reforma constitucional.
O momento é grave para a Europa. Concretamente a Europa perde terreno, perde espaço, sobretudo, para a Rússia, a China e para a Ásia em geral.
Por José Luis Del Roio*
Pressionado pelo presidente da Itália, Sergio Mattarella, o premiê italiano, demissionário do cargo na segunda-feira (5), voltou atrás nesta terça (6) e condicionou sua permanência à aprovação do orçamento de 2017 pelo Senado.
A demissão de Matteo Renzi, quarto primeiro-ministro da Itália em cinco anos, o terceiro a governar sem o aval das urnas, volta a exigir soluções criativas para a política do país.
Mais do que uma ampla reforma constitucional, consulta popular pode determinar o futuro do governo Renzi. Confira na coluna desta semana o que os eleitores italianos devem decidir no próximo domingo.