Em nota pública divulgada nesta segunda-feira (10), a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, órgão do MPF (Ministério Público Federal), condenou o ataque ao candidato Jair Bolsonaro (PSL) e destacou que a conduta "se soma à espiral de discursos de ódio e de violência nas discussões políticas no país".
Em entrevista à rádio Jovem Pan nesta segunda-feira (10), o general Hamilton Mourão (PRTB), vice na chapa de Jair Bolsonaro (PSL), disse que não existe preconceito racial no Brasil.
Durante toda a campanha, Jair Bolsonaro não costumava usar camiseta, muito menos com dizeres. Mas coincidentemente no dia em que foi vítima de um ataque a faca, estava usando uma camisa verde-amarela com o seguinte slogan: “Meu partido é o Brasil”.
Todos aqueles comprometidos com a preservação da democracia no Brasil devem repudiar o atentado contra Bolsonaro, assim como a apologia à violência política feita pelo próprio Bolsonaro (que ontem "brincava" em prometer fuzilar seus adversários). Duas reações ao atentado, contudo, destoam completamente da reafirmação do compromisso com a democracia que deveria resultar do atentado.
Por Pedro Paulo Zahluth Bastos*
Já que Geraldo Alckmin (PSDB) e Henrique Meirelles (MDB) não decolaram nas pesquisas de intenção de voto, o “mercado” teve que se adaptar ao novo cenário e “celebra” agora as chances de Jair Bolsonaro crescer após o episódio da facada. Analistas atribuem ao incidente o fato de o Ibovespa – principal índice acionário brasileiro – ter marcado alta de 1,76% e o dólar ter caído 0,95%, para R$ 4,104, nesta quinta (6).
O candidato da extrema-direita à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL), foi atingido por uma facada na região do abdômen, na tarde desta quinta-feira (6), durante um ato de campanha em Juiz de Fora, Minas Gerais.
O discurso antidemocrático do candidato à presidência, Jair Bolsonaro, atinge em cheio a educação. As propostas do deputado para a área englobam censura e retrocesso ao defender o criticado programa, Escola Sem Partido, a educação à distância desde o ensino fundamental como forma de baratear a educação, a redução de cotas nas universidades e até a ‘expurgação’ da ideologia do educador Paulo Freire.
Por Verônica Lugarini
“É inadmissível que um candidato a presidente pregue o assassinato de quem não pensa igual a ele”, diz a nota publicada no site do candidato Luiz Inácio Lula da Silva, que anuncia que a coligação “O povo feliz de novo” (PT/PCdoB/Pros) entrou com representação criminal, junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), contra o deputado federal Jair Bolsonaro, candidato à Presidência da República pelo PSL, por ameaça.
Na última sexta-feira (31), em Porto Velho, o candidato a Presidência do Brasil pelo Partido Social Liberal – PSL, afirmou que o que torna a mulher “tão forte” quanto um homem é “uma arma na cintura dela”.
Por Luiza Rangel*
Esquenta a briga entre criador e criatura: o apresentador e editor-chefe do Jornal Nacional, William Bonner, leu uma nota oficial ao fim do programa na noite desta quarta (29) classificando como "absolutamente falsa" a declaração de Bolsonaro que, em sua entrevista na véspera, afirmara que a Globo recebe bilhões de reais em recursos do governo federal.
Estacionado nas pesquisas, com no máximo 4% das intenções de voto, o tucano Geraldo Alckmin, candidato do PSDB à Presidência da República, joga todas as suas fichas na propaganda de rádio e TV, que começa neste sábado (1º/9).
Não, não. Calma. A coluna tratará da juridicidade das declarações de um candidato e de sua plataforma. Apenas utilizarei o Direito.
Por Lenio Luiz Streck*, no Conjur