Reafirmando a defesa do diálogo, ponto central do discurso da vitória após sua reeleição em outubro do ano passado, a presidenta Dilma Rousseff criticou aqueles que apostam “contra o Brasil” na política do "quanto pior, melhor". A declaração foi feita nesta sexta-feira (20), em evento com mais de 3 mil assentados do MST, em Eldorado do Sul, no Rio Grande do Sul. O líder do MST, João Pedro Stédile, defendeu o governo Dilma e afirmou que campanha contra a presidenta é "crime constitucional".
Em artigo publicado no Viomundo, o coordenador-geral do MST, João Pedro Stédile, rebateu o colunista de O Globo, Ricardo Noblat, e denunciou que “a burguesia e a direita” usam os meios de comunicação e o Congresso para “chantagear o governo e impor derrotas ao povo, pois não se conformam com o resultado eleitoral”.
Os meios de comunicação formam um time organizado e vão empregar todas as suas armas para manter o governo da presidenta Dilma Rousseff no córner nos próximos anos. A observação é do economista João Pedro Stédile, uma das principais lideranças do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). “Eu não acredito em impeachment”, diz.
A morte de Hugo Chávez representa uma perda irreparável para todos os povos da América Latina.
Por João Pedro Stédile, MST* e Via Campesina
A burguesia perdeu governos, mas mantém poder hegemônico através do poder judiciário e da grande imprensa. Felizmente, existem os blogueiros. Porém, cada vez que um blogueiro atinge os interesses desses grupos dominantes, eles usam o poder judiciário e a mídia para criminalizar e satanizar o inimigo.
Entrevista com João Pedro Stédile, dirigente do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). "A América Latina está vivendo uma conjuntura positiva para a classe trabalhadora em geral", afirma. Para ele, há uma disputa em torno de três propostas, entre elas a Aliança Bolivariana Para os Povos de Nossa América, a Alba.