O Superior Tribunal de Justiça (STJ) arquivou a denúncia de formação de quadrilha contra o ex-governador do Distrito Federal (DF) Joaquim Roriz. O arquivamento foi pedido pelo Ministério Público Federal (MPF), responsável pela acusação no processo que apura o esquema de corrupção no governo do DF.
O pedido de cassação da deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF) será votado pelo plenário da Câmara na próxima terça-feira (30). Para ela perder o mandato, são necessários 257 votos, independentemente do quorum presente na hora da sessão. De acordo com o presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS), o parecer vai ser o primeiro item da pauta de votação. Em junho, por 11 votos a três, o Conselho de Ética aprovou o relatório do deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) pedindo a cassação da deputada.
O Ministério Público do Distrito Federal denunciou o ex-governador Joaquim Roriz à Justiça do Distrito Federal como chefe de esquema de corrupção no Banco de Brasília (BRB). A ação penal tramita sob sigilo na 1ª Vara Criminal de Brasília. Na ação, os promotores do Núcleo de Combate às Organizações Criminosas (Ncoc) sustentam que o grupo político de Roriz utilizou o BRB para desviar recursos de contratos públicos, lavagem de dinheiro e para atender a interesses privados.
O Conselho de Ética da Câmara vai convidar Durval Barbosa para prestar depoimento como testemunha no processo por quebra de decoro parlamentar contra a deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF). A parlamentar, filha do ex-governador do Distrito Federal Joaquim Roriz, foi flagrada em vídeo recebendo propina do esquema de corrupção do governo do Distrito Federal . Ela é acusada ainda de caixa 2 na campanha eleitoral de 2006 e de uso indevido da verba indenizatória da Casa.