O governo Bolsonaro apresentou, em 11 de novembro, a Medida Provisória (MP) 905, que, entre outros retrocessos, implanta o contrato de trabalho verde-amarelo para jovens entre 18 e 29 anos que buscam o primeiro emprego. Conforme a proposta, a empresa pode contratar até 20% de funcionários sob essa modalidade, com remuneração de até 1,5 salário mínimo. Trata-se, na prática, de uma nova reforma trabalhista que, se não for revertida, vai precarizar ainda mais o mercado de trabalho.
"O que está por trás do discurso machista, misógino, raivoso e cheio de ódio?"
Na comitiva, estava a presidente eleita para a edição 2019, Maria Antônia Desidério, aluna do Colégio Militar de Salvador (BA)
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A taxa de desemprego entre a população de 18 a 24 anos superou o dobro da média geral no 2º trimestre deste ano. Enquanto a desocupação entre os jovens ficou em 25,8%, o percentual total foi de 12%. Segundo dados divulgados nesta quinta-feira (15) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 4 milhões de jovens estão sem emprego no País. Ao todo, são 12,7 milhões de desempregados.
Em tempos de retrocessos praticamente diários impostos pelo governo Jair Bolsonaro (PSL), a nova edição da Juventude.br apresenta um tema ousado: a emergência de um feminismo juvenil sem precedentes. De cara, a “revista de divulgação científica” do Centro de Estudos e Memória da Juventude (CEMJ) traz o editorial categórico: “Juventude e gênero: o poder jovem e feminista enfrenta Bolsonaro”, que é assinado pelos professores universitários Nilson Weisheimer e Mary Garcia Castro.
Por André Cintra
Importa pouco medir o tamanho das manifestações de hoje, promovidas pela UNE e pela UBES e entidades de docentes, em comparação com as do último dia 15. Importa anotar o fato novo na cena política: a juventude toma as ruas.
Por Luciano Siqueira*
Presidente considera a dignidade da juventude brasileira uma batalha perdida. O caso é grave, mas a solução pode ser encontrada com outra perspectiva social.
Por Osvaldo Bertolino
Fato importante e carregado de simbolismo aconteceu na quarta-feira, dia 27 de março de 2019, na famosa rua Maria Antônia de São Paulo: os estudantes da Universidade Presbiteriana Mackenzie impediram o presidente Bolsonaro de adentrar o campus universitário.
Por Haroldo Lima*
Conseguir um emprego, entrar na faculdade e construir uma vida estável. Esses são os objetivos de qualquer jovem entre 18 e 24 anos. No entanto, essa parcela da população é uma das mais afetadas pela crise econômica que assola o país e a consequências desse cenário vão muito além de questões financeiras.
Por Lu Sudré*
O Governo Bolsonaro colocou em pauta a Reforma da Previdência, como havia prometido em sua campanha eleitoral. Embora a Reforma atinja um amplo setor da população brasileira, boa parte da juventude não está atenta ou não se interessa pelo assunto. Muitos se questionam o que têm a ver com a Previdência já que a aposentadoria está tão distante. Pode não parecer, mas a juventude tem tudo a ver com a Reforma da Previdência. É preciso lembrar que o jovem de hoje é o idoso de amanhã.
Por Luiza Bezerra*
Há 83 anos, meu pai, o escritor Jorge Amado, publicou seu quinto livro. Ele tinha apenas 23 anos. O romance “Capitães da Areia” retratava a vida dos meninos de rua da Cidade da Bahia, que ele tão bem conhecia. Nos contava que naquele então eles não eram mais que 300 adolescentes e crianças. Podia-se conhecê-los pelo nome. Hoje, nas estatísticas oficiais, são 24.000 no Brasil. Será? Acho que são muitos mais.