O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), questionou a competência da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba para deflagrar uma operação contra um dos filhos do ex-presidente Lula, Luis Fabio Lula da Silva, o ‘Lulinha’.
O Ministério Público Federal abriu investigação, no âmbito do STJ (Superior Tribunal de Justiça), para apurar suspeitas de pagamentos ilícitos ao procurador Januário Paludo, da Lava Jato em Curitiba. É a primeira investigação penal que tem como alvo um procurador da força-tarefa em Curitiba. A apuração partiu de um relatório da Polícia Federal sobre mensagens trocadas entre o doleiro Dario Messer e sua namorada. As mensagens citam uma suposta propina paga a Paludo para dar proteção ao doleiro.
A corregedoria do Ministério Público vai abrir procedimento para investigar suposto pagamento de propina feito pelo doleiro Dario Messer ao procurador Januário Paludo, da Lava Jato no Paraná. A informação foi confirmada pela PGR (Procuradoria Geral da República) neste sábado (30). Em mensagens trocadas com a namorada em agosto de 2018, Messer – considerado o “doleiro dos doleiros” – cita o integrante do MP como um dos destinatários do suborno pago pelo criminoso em troca de proteção.
O doleiro Dario Messer afirmou em mensagens trocadas com a namorada, Myra Athayde, que pagou propinas mensais ao procurador Januário Paludo, da força-tarefa da Lava Jato do Paraná. Os pagamentos serviram para proteger o “doleiro dos doleiros” em investigações a respeito de suas atividades ilegais. Os diálogos de Messer ocorreram em agosto de 2018 e foram obtidos pela Polícia Federal do Rio de Janeiro durante as investigações que basearam a operação Patrón, última fase da Lava Jato do Rio.
O TRF-4, momentos antes de ser iniciada a sessão de julgamento da apelação criminal do caso do “sítio de Atibaia”, transformou-se em um verdadeiro cenário de guerra. De caminhões e viaturas desembarcavam policiais fortemente armados. Ruas e avenidas próximas ao tribunal foram fechadas e algumas barreiras de acesso foram criadas. No prédio público foi permitida a entrada apenas de magistrados, servidores, advogados e jornalistas previamente cadastrados.
Por Cristiano Zanin Martins*
De forma unânime, turma do TRF-4 ignora argumentos da defesa aumenta a pena de Lula em quase 5 anos
Por Jomar Martins, do Conjur
Uma importante apelação da defesa do ex-presidente Lula será julgada nesta quarta-feira (27). Trata-se do plágio identificado na sentença sobre o caso do sítio de Atibaia (SP). A sentença foi proferida pela juíza Gabriela Hardt, que substituiu interinamente o ex-juiz Sergio Moro. Laudo elaborado por um perito aponta “múltiplas e extremamente singulares ‘coincidências’ terminológicas” entre o texto de Hardt e a condenação de Lula no caso do tríplex de Guarujá, em 2017.
O Supremo Tribunal Federal (STF) deve julgar apenas em 2020 o pedido de suspeição do ex-juiz e hoje ministro Sérgio Moro no julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no caso do tríplex. “Chega de temas traumáticos e conflituosos. Estamos correndo maratona em ritmo de 100 metros, e isso não é bom”, afirmou ao Estadão, em off, um ministro da Corte. Foi a senha para justificar o recuo na ideia de que a Segunda Turma analise ainda neste ano a suposta imparcialidade de Moro.
Em entrevista ao jornal argento Clarín, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes disse que o Brasil deve combater a corrupção sem apelar para o que descreveu como "mecanismos extravagantes", atribuídos à Operação Lava Jato.
O copia e cola da Dra. Gabriela Hardt é a expressão do perigo de submeter os destinos de uma nação aos desejos ideológicos de aventureiros, alpinistas sociais do dinheiro público, emergentes ridículos, cafonas, patéticos.
Por Ricardo Cappelli
Reproduzir, como seus, argumentos de terceiro, copiando peça processual sem indicação da fonte, não é admissível. Com esse entendimento, a 8ª Turma do Tribunal Federal da 4ª Região acatou apelação e anulou a sentença da juíza Gabriela Hardt, substituta de Sergio Moro na 13ª Vara Federal em Curitiba. O cargo hoje é ocupado pelo titular Luiz Antônio Bonat. O processo trata de uma ação penal fora do âmbito da força-tarefa da 'lava jato'.
Para Márcio Jerry, está clara a tentativa da ala lavajatista de reverter a decisão STF, que derrubou a prisão após condenação em segundo grau