O jornalista Janio de Freitas destaca a coragem de Marco Aurélio Mello em ousar defender a Constituição e lembra a votação de 6 a 5 que negou a liberdade antes do trânsito em julgado: "não só militares e policiais são dados à prepotência contra direitos da cidadania. A decisão audaciosa dos seis ministros foi atitude de prepotência gritante. Não foi a reconsideração de um item constitucional (…) Foi, sim, subjugação da palavra e da primazia da Constituição à vontade coordenada de seis juízes"
A Lava Jato completa, no final de 2018, cinco anos de atuação. Chega ao final dessa meia década com sua principal figura, Sérgio Moro, compondo o ministério do próximo governo do Brasil. Um dos pontos que levanta discussões – e críticas – é a visão de que a operação tratou de forma desigual os supostos casos de corrupção na esfera pública e na privada.
Em artigo no jornal Folha de S. Paulo, o jornalista Janio de Freitas diz que o Brasil voltou a ser um país atrasado de um povo atrasado.
O advogado Cristiano Zanin divulgou nota nesta segunda-feira (26) onde afirma que a denúncia do Ministério Público de São Paulo contra Lula é mais um ato de perseguição política sem precedentes contra o ex-presidente. A denúncia acusa Lula de ter obtido vantagens da empresa ARG que teria sido indicada por ele ao presidente da Guiné Equatorial. Segundo o advogado “acusação foi construída com base na retórica, sem apoio em qualquer conduta específica praticada por Lula”.
Buscar entender os motivos da vitória de Jair Bolsonaro nas últimas eleições presidenciais é uma tarefa complexa e que exigirá tempo para que os múltiplos aspectos dessa batalha sejam conhecidos, analisados e compreendidos. Ouso tentar contribuir para esse processo.
Por Ronald Freitas*
Mais uma vez a acusação da Operação Lava Jato contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se mostrou infundada.
Em nota, o advogado de Lula, Cristiano Zanin aponta que o ex-presidente reforçou sua indignação por estar preso sem ter cometido qualquer crime em uma perseguição judicial.
Ação do Ministério Público Federal (MPF) não apresenta nenhum prova de que o imóvel pertence ao ex-presidente e diversas testemunhas já negaram qualquer relação com Petrobras.
O governador reeleito pelo Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), usou as redes sociais para comentar sobre a confirmação do juiz Sérgio Moro como ministro do governo de Jair Bolsonaro (PSL).
O juiz federal Sérgio Moro foi confirmado como futuro ministro da Justiça e da Segurança Pública de Jair Bolsonaro. Parece uma aberração mas, considerando as aberrações que vivemos desde junho/julho de 2013 e mais precisamente desde o processo de ruptura democrática iniciado em 2016, não é. Está perfeitamente dentro da lógica de um plano antinacional, antipopular e antidemocrático perfeitamente arquitetado de fora para dentro do país, e que agora se consolida.
Por Mario Fonseca *
Juiz da Lava Jato assumiria com superpoderes para levar o modelo de arbítrio da República de Curitiba para Brasília. Magno Malta é outro nome cotado para assumir ministério "da Família".
Dando sequência à sua conduta persecutória ao ex-presidente Lula, o juiz Sergio Moro decidiu levantar o sigilo da delação premiada de Antonio Palocci. Entretanto, a mesma delação foi rejeitada pela Ministério Público que atua na Lava Jato. Para o procurador Carlos Fernando Lima, a delação foi feita pela Policia Federal para demonstrar poder, numa disputa com a Procuradoria da República. A iniciativa de Moro ganhou caráter político por ter sido adotada seis dias antes da eleição presidencial.