A passagem que você vai ler abaixo é do romance Deseo de ser punk. A voz é de Martina, sua protagonista, e é também a voz de sua autora, a escritora espanhola Belén Gopegui. Ao mesmo tempo é o sistema de combates de outro personagem querido, o pai de Vera. Um sistema de combate, uma maneira de viver um tanto em desuso; quiçá anacrônica, quiçá esquecida, mas que Gopegui insiste em pôr diante dos olhos dos jovens, de todas as pessoas que leiam seu livro.
Por Sheyla Valladares Quevedo, em Cubadebate
O jornalista, escritor e colunista do Vermelho, Jaime Sautchuk, participa da edição desta semana do Prosa, Poesia e Arte com duas novas poesias. Em forma de versos, Sautchuk relata a dura a luta dos trabalhadores por seus direitos, em especial a jornada de trabalho, e fala da beleza e da imensidão das águas do Rio São Francisco, o Velho Chico.
Chica não foi recrutada, recrutou-se. Na segunda à noite, os quatro se juntaram para o desfile da Flor da Lira. O bloco deslizou no largo, na frente do Bonfim. Assistiram de pé na calçada da igreja. O frevo de bloco amaciou censuras, deu licença para a execução de obras vistas em sonhos. O ano fora vazio de faturas.
Por Marco Albertim**
Como disse meu amigo Wagner Beethoven: “O acaso me mata de felicidade”. Tive o prazer de conhecer, pessoalmente, o jornalista e escritor Urariano Mota durante o Alt Fest Fliporto. Uma semana antes, ele havia respondido minhas perguntas por e-mail, mas não há nada como a presença, olhos nos olhos. Urariano tem uma interessante simplicidade viva, sabe ouvir, refletir, ponderar.
Dos pés molhados subiu o agouro de que a agonia daria lugar à demência dos sentidos, pior que moléstia de inverno. Ramiro não tinha nada, nenhum traço no rosto indicando costume novo. Zepelin chegara. Os dois se aquentavam sob a marquise. Nos pés de Ramiro os chinelos de borracha, tão encharcados quanto a bainha da calça. No rosto, o rogo de notícias juntou-se à parecença de dor.
Por Marco Albertim*
Numa dessas madrugadas, em que se acorda no vazio, peguei-me respondendo sem querer a uma enquete de rua na TV. Era uma rua qualquer desse mundo. O repórter perguntava às pessoas se elas acreditavam em “feiticeira”.
Por João Bosco Maia*
Jaime Sautchuk é um homem das letras. Jornalista experiente, a partir dos anos 70 andou por redações da imprensa convencional (como O Estado de S. Paulo, O Globo, Folha de S. Paulo, Veja, entre outras) mas deixou sua marca também na imprensa da resistência, como Opinião e Movimento e, mais tarde na imprensa do PCdoB. Hoje, é um destacado colunista do portal Vermelho.
Por José Carlos Ruy
A enchente de 1975, em Recife, a maior do século 20, inspirou uma notável metáfora da luta contra a ditadura, o conto Os que se foram lutando, do escritor pernambucano Gilvan Lemos.
Por José Carlos Ruy
Lançado, dia 23 de fevereiro último, o projeto Gira Livros, criado pela ADUFC Sindicato para promover a interação entre os sócios por meio da troca de livros e para estimular o gosto pela leitura. Trata-se de uma espécie de clube de leitura em que o sócio da ADUFC se cadastra e pode participar emprestando quantos livros quiser. Todos os livros são fichados e devolvidos aos seus donos nas datas pré-estabelecidas.
O debate sobre comunicação persistirá enquanto não houver verdadeira liberdade de se comunicar. Não pode existir democracia plena sem esse direito fundamental da pessoa humana. No caso da internet, a inclusão digital é essencial
Por Marcos Aurélio Ruy*
Alejo Carpentier foi o escritor inaugural do chamado “realismo mágico” da literatura latino americana e o tema de seu romance O Reino deste Mundo, de 1948, é a revolução escrava no Haiti do final do século 18.
Por Ramón Pedregal Casanova *
canto e compositor Moraes Moreira relata, em novo livro, seu encontro com Dodô e Osmar, os criadores do trio elétrico. Também critica o mercantilismo no Carnaval de Salvador e enaltece o do Recife.