A erudição e o diálogo entre as disciplinas humanas parecem hoje derrotados pelos “especialistas” e a cegueira neoliberal. Porém, resistimos: nada está consumado.
Por Fran Alavina
Em artigo publicado nesta segunda-feira (20) no jornal português Público, a jornalista e escritora Alexandra Lucas Coelho comentou a polêmica em que o ministro da Cultura brasileiro, Roberto Freire (PPS-SP) se envolveu ao entregar o Prêmio Camões na última sexta (17) ao escritor Raduan Nassar. Para ela, Freire "sumirá da história, mas a obra do premiado ficará".
Nesta sexta-feira (17), o renomado escritor Raduan Nassar recebeu o Prêmio Camões, instituído pelos governos do Brasil e de Portugal, em 1988, para homenagear os autores que enriquecem o patrimônio literário e cultural da língua portuguesa.
Na manhã desta sexta-feira (17) o escritor Raduan Nassar recebeu o Prêmio Camões, o mais importante da literatura em língua portuguesa, pelo conjunto de sua obra. Durante a cerimônia, realizada em São Paulo, o autor de Lavoura Arcaica aproveitou seu espaço para denunciar os graves impactos do golpe de Estado no Brasil.
Já não existe a profissão de torradeira de café. Ninguém mais escuta falar nessas mulheres que trabalhavam nas casas de família, em dias agendados com bastante antecedência. As profissionais famosas pela qualidade do serviço nunca tinham hora livre. Cobravam caro e só atendiam freguesas antigas.
Esta é uma obra que se escreve com os olhos umedecidos e se lê, inevitavelmente, com a mesma vontade de os ter também sofridos.
Por Luís Fernando*
O escritor que trocou a literatura pela agricultura foi pauta da revista The New Yorker deste mês. A respeitada publicação estadunidense montou um perfil sobre o escritor Raduan Nassar, questionando por que o “melhor escritor brasileiro” parou de escrever.
Não é um livro, é uma metralhadora. Essa foi sempre a sensação irônica que me passou O apanhador no campo de centeio, romance do silencioso J. D. Salinger. É verdade: o autor tornava-se cada dia mais austero embora seu livro espalhasse balas e petardos por todos os lados.
Por Raimundo Carrero
Romance, jornalismo, biografia e teatro. Essas foram algumas das áreas pelas quais transitou o escritor carioca Antonio Callado, que completaria 100 anos na última quinta-feira (26). Formado em direito, Callado nunca seguiu a carreira, explorando outras formas de expressão com um mesmo objetivo: conhecer o Brasil.
O escritor e jornalista Antonio Callado se estivesse vivo teria feito 100 anos nesta quarta-feira (25). Ele que foi um cidadão combatente da democracia e dedicou toda sua vida a refletir sobre a realidade do país. Para o seu centenário de nascimento, a Fundação Casa de Rui Barbosa realiza às 16 horas desta quinta-feira (26), uma mesa-redonda sobre o escritor, no Rio de Janeiro.
Do Brasil a Israel, atravessando continentes, Cecília Meireles viajou por todo o mundo, colecionando sensações e descobrindo palavras para descrevê-las.
Por Jáder Santana, do jornal O Povo
A luta dos adolescentes e jovens adultos por um mundo melhor e mais justo – e os traumas que podem ocorrer a partir dessa ousadia – são o pano de fundo abordado pelo jornalista e escritor Urariano Mota em seu novo livro, A longa duração da juventude.