O movimento Levante Popular da Juventude publicou nesta quinta-feira (1º/9) nota em solidaridade a estudante Deborah Fabri que perdeu o olho esquerdo após ser atingida por estilhaço de bomba jogado pela Polícia Militar de São Paulo em um dos protestos mais violentos desde as manifestações de junho de 2013. Na ocasião, Deborah participava da manifestação contra a destituição da presidenta Dilma Rousseff, pela democracia e pelo Fora Temer.
O dia em que a presidenta Dilma Rousseff foi definitivamente afastada através de um processo de impeachment fraudulento no Senado, milhares de pessoas indignadas com o golpe e contra o governo Temer, foram às ruas protestarem. As manifestações ocorreram ao longo da noite em quase todas as capitais do país, na maioria delas, houve forte repressão da polícia que usou de violência para dispersar os manifestantes.
A expectativa do ex-presidente do PSB e um dos coordenadores da Frente Brasil Popular, Roberto Amaral, após a cassação do mandato de Dilma Rousseff nesta quarta-feira (31), é de “um país em conflito”. Para ele, o programa a ser implementado pelo governo, a partir de hoje não mais interino, “vai requerer repressão do movimento sindical em geral, em particular dos petroleiros, e dos movimentos do campo”.
Durante inauguração da Casa Brasil, no Rio de Janeiro, o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou que quem fizer qualquer tipo de manifestação contrária ao evento das Olimpíadas, está jogando contra o Brasil. Protestos estão sendo programados para esta sexta-feira (5) contra o presidente interino, Michel Temer na abertura dos Jogos.
Manifestantes contra a extinção do Ministério da Cultura ocuparam no início da tarde desta quarta-feira (18) a sede do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em São Luís, capital do Maranhão. Os manifestantes seguem os demais grupos culturais do Brasil que decidiram ocupar as instituições culturais em protesto contra a política do governo golpista de Temer.
Com velas acesas e em silêncio, manifestantes fizeram nesta terça-feira, 3, uma Vigília da Vergonha em frente a FIESC, uma das entidades que apoia o golpe contra a democracia
Durante uma hora, em pé, com velas nas mãos e sem falar uma só palavra, estudantes, trabalhadores, professores e jovens fizeram ato em frente à sede da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina – FIESC.
Desde o último dia 21 de abril, feriado em que o Brasil lembra a morte de Tiradentes e a traição de Joaquim Silvério, o Levante Popular da Juventude vem promovendo, em todo o país, protestos contra políticos que apoiam o impeachment. Neste domingo – 1º de Maio, o movimento promoveu um protesto em frente à casa de Antonio Anastasia (PSDB-MG) em Belo Horizonte (MG), relator da comissão especial do impeachment no Senado.
Mais de 800 mil pessoas foram às ruas, nesta quinta-feira (31), em defesa da democracia e contra o golpe, de acordo com levantamento da Frente Brasil Popular, organizadora do atos pelo Brasil. As atividades aconteceram em mais de 80 municípios de todos os estados brasileiros e em pelo menos 25 cidades de outros países.
Conrado Hübner Mendes é professor de Direito Constitucional na faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP). Por e-mail, ele concedeu uma entrevista ao EL PAÍS para falar sobre a atuação da Polícia Militar nos protestos de rua recentes, num cenário em que eles não dão sinais de que vão arrefecer em meio à polarização política. Mendes é também doutor em Ciência Política pela USP e doutor em Direito pela Universidade de Edimburgo.
Oi Coxinha. Bom dia. Vamos conversar um pouco? Me diga, por favor, o que quer dizer esse termo “coxinha”? Vamos ver se juntos achamos uma boa definição para coxinha. Pois bem, você já notou a óbvia coincidência entre suas ideias e as falas mais insistentes da Globo? Seria mesmo coincidência? Se fosse um ou dois preceitos tudo bem. Mas com tanta convergência… Deve haver alguma conexão.
Por Rogério Cerqueira Leite, em seu blog
Só no ano passado, o Estudantes pela Liberdade no Brasil (fundador do Movimento Brasil Livre) recebeu cerca de R$ 300 mil de organizações como a Atlas e a Students for Liberty.
Por Francisco Toledo, na RBA*