Na manhã do dia 12 de fevereiro, em plena sexta-feira carnavalesca, preparo-me para a penosa faina que é ler o jornal O Globo. As constantes manipulações, distorções e mentiras, somadas à arrogância do pensamento único que determina a linha editorial do jornal, foram transformando o hábito de ler O Globo quase que em uma tortura.
Por Wevergton Brito Lima*
Na manhã do dia 12 de fevereiro, em plena sexta-feira carnavalesca, preparo-me para a penosa faina que é ler o jornal O Globo. As constantes manipulações, distorções e mentiras, somadas à arrogância do pensamento único que determina a linha editorial do jornal, foram transformando o hábito de ler O Globo quase que em uma tortura.
Por Wevergton Brito Lima*
Está lançada a candidatura de José Serra ao Planalto. É estranho que isso tenha sido feito em um jornal estrangeiro, por um correspondente. Mas o Juan Arias deu conta de articular, talvez com o dom da clarividência, como será a campanha do PSDB: Dilma, nesse roteiro, é a anti-Lula. Serra, uma espécie de "sucessor natural" de Lula, para dar continuidade à democracia brasileira, inventada durante os oito anos de FHC no poder.
Por Luiz Carlos Azenha, no blog Vi o Mundo
A Folha escalou uma repórter para colar em Dilma o rótulo de estatista. A jornalista encontrou uma entrevista concedida por Dilma para uma publicação a ser lançada durante o Congresso do PT (que ocorre esta semana). Na tal publicação, Dilma diz (segundo a Folha) que o Estado, em determinados setores, terá que “reforçar seu segmento executor”.
Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador
Na base das Nações Unidas no Haiti não cabe nem um alfinete. Está lotada. Todo mundo que chega a Porto Príncipe com disposição de ajudar se instala com a tenda de campanha nestas instalações, formadas por pré-moldados e piso de cascalho. Há somente um chuveiro, o que provoca filas intermináveis. As mulheres haitianas que limpam os banheiros se oferecem também para lavar roupa por 50 dólares.
Por Susana Hidalgo, no Público
Tradução de Marco Aurélio Weissheimer (Carta Maior)
Conforme cai a cada pesquisa, a candidatura José Serra amplia seus tentáculos e espaços na mídia. Estadão e Rede Globo disputam a primazia de quem faz a campanha mais escancara pró-Serra.
Os fatos induzem a crer que a grande mídia tem boas possibilidades de sair das eleições deste ano como a grande derrotada, mais até do que a oposição. Mas ela pode adotar uma postura que lhe garantirá ser a grande vencedora independentemente do resultado sobretudo da eleição presidencial.
Por Eduardo Guimarães, no blog Cidadania.com
Os leitores possivelmente estão acompanhando a gritaria dos grandes veículos de comunicação relacionada com uma suposta ameaça de censura ou algo do gênero. Na verdade, atrás disso esconde-se uma estratégia destinada a enganar a opinião pública e dessa forma evitar avanços na área da mídia, cuja regulamentação está totalmente defasada e precisa ser atualizada.
Por Mário Augusto Jakobskind, no Direto da Redação
Tal como a personagem delirante de Renée Zellweger no filme A Enfermeira Betty (2000), Gilberto Kassab talvez pense viver dentro de uma telenovela. A São Paulo apregoada nos discursos do prefeito — uma metrópole prodigiosa e moderna, imune às intempéries e à politicagem — só pode ser vista, atualmente, em Tempos Modernos, a nova “novela das 7” da TV Globo.
Por André Cintra
Primeiro foram as críticas desqualificadoras da Conferência Nacional de Comunicação (Confecom). Depois, os ataques contra as medidas do Programa Nacional de Direitos Humanos. Agora, os grandes jornais apontam suas armas para o texto-base da Conferência Nacional de Cultura.
Por João Brant, no Observatório do Direito à Comunicação
Em editorial hoje (22), o Estadão tenta explicar porque a Japan Air Lines (JAL) quebrou, apesar de socorrida pela quinta vez pelo governo japonês. A despeito do título dado ao texto — “O que a JAL nos ensina” —, parece que o jornal não aprendeu sua própria lição ao pretender nos convencer de que não foi a privatização a responsável pela falência endêmica da empresa, mas sim a má gestão e interferência política dos governos.
Por José Dirceu, em seu blog
O resultado das eleições presidenciais no Chile tem sido apregoado como uma prévia das eleições brasileiras. Setores conservadores têm feito de tudo para passar a impressão de que os resultados aqui podem ser iguais, que a popularidade não se transfere e coisas assim. É como comparar água e vinho. A grande mídia tem tentado medir realidades diferentes, que no caso nem semelhantes são, no sentido de igualá-las, para tentar adaptar a realidade aos seus interesses.
Por Renato Rabelo*, em seu blog