O repórter Fábio Pannunzio, que já produziu algumas boas reportagens na TV Bandeirantes, saiu em defesa do âncora da emissora, Boris Casoy, que se desmascarou na virada do ano ao humilhar dois garis que desejaram feliz 2010. Sua frase repugnante – “Que merda. Dois lixeiros desejando felicidades… do alto de suas vassouras… Dois lixeiros… O mais baixo da escala do trabalho” – pegou muito mal. Milhares de internautas espalharam o vídeo e espinafraram o preconceituoso.
Por Altamiro Borges
Em apenas três dias de exibição, o longa-metragem Lula, o Filho do Brasil, de Fábio Barreto, foi visto nos cinemas por nada menos que 193.364 espectadores, segundo o boletim Filme B. O fato: é uma das maiores estreias de produções nacionais nos últimos cinco anos. A versão de O Globo: o filme que conta a vida do presidente Luiz Inácio Lula da Silva já é um fracasso consumado.
Por André Cintra
Independentemente das eleições do próximo ano, quando baixar a poeira permitindo uma avaliação serena de sua administração, o governador José Serra não entrará para a história da administração pública do estado. Pelo contrário, o balanço de três anos de gestão revela um mérito – administração financeira responsável – e uma falta de vontade de administrar poucas vezes vista no estado.
Por Luis Nassif, no Último Segundo
No início da década de 1980, centenas de milhares de brasileiros cantaram em coro “O povo não é bobo, abaixo a rede Globo!”, quando a corporação na qual se apoiou a ditadura militar censurou as mobilizações populares contra o regime militar, utilizando fotonovelas e futebol para tentar anestesiar a opinião pública. Hoje, um segmento crescente do público brasileiro expressa seu descontentamento frente o grupo midiático hegemônico.
Por Dario Pignotti*, no Le Monde Diplomatique (Cone Sul e Espanha)
Foi praticamente inútil a entrevista do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso em defesa da chapa puro-sangue do PSDB nas eleições presidenciais de 2010. Ao jornal O Estado de S. Paulo, FHC declarou que uma chapa encabeçada pelos governadores José Serra (SP) e Aécio Neves (MG) refletia o “'sentimento nacional”. Mas o próprio presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), admitiu nesta sexta-feira, no Recife, que essa possibilidade é “extremamente difícil”.
Quando chegou a notícia, acompanhada das imagens chocantes da cara de Berlusconi coberta de sangue depois do comício em Milão, no domingo passado, vários colegas jornalistas vaticinaram: “Vocês vão ver, vão dizer que a culpa é nossa”.
Por Vera Gonçalves de Araújo, no Terra Magazine
O jornalista da Globo, Ricardo Noblat, tem um filho petista chamado André. Tem sempre um da família mais inteligente, que se destaca, seja na política, nas artes, na maneira de pensar e de agir, independente do pensamento neocon dos seus pais. Ainda bem.
Por Carlinhos Medeiros, no blog Bodega Cultural
O presidente Lula está coberto de razão nas queixas e críticas que fez na 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom) quanto ao tratamento que seu governo recebe da imprensa e pelo fato de as principais entidades empresariais de comunicação terem se retirado do evento ainda na fase de sua organização.
Por José Dirceu, em seu blog
O grande público pôde, finalmente, tomar conhecimento da existência da Conferência Nacional de Comunicação, aberta na segunda-feira, em Brasília, com encerramento marcado para amanhã (17). E como milhões de brasileiros tomaram conhecimento da conferência? Por meio do Jornal Nacional, que na edição de anteontem dedicou quase um minuto a uma nota narrada pela voz pausada e bem articulada de William Bonner, noticiando o início dos trabalhos da Confecom.
Por Luiz Egypto, no Observatório da Imprensa
Como vocês sabem, um dos maiores problemas brasileiros em matéria de soberania nacional é nosso relacionamento com esta potência continental chamada… Bolívia. Vivemos oprimidos pelo poder descomunal daquele país, que inclusive já conta com dezenas de milhares de cidadãos infiltrados em nosso território, em trabalhos mal remunerados e até funcionando como mão de obra escrava na indústria têxtil, com jornadas de trabalho de até 14 horas por dia.
Por Brizola Neto, no blog Tijolaço.com
A cobertura, pelos telejornais da Rede Globo, da repressão policial aos protestos pelo impeachment do governador José Roberto Arruda (DEM-DF), em Brasília, suscita relevantes questões para o exame da relação entre jornalismo, violência e representatividade social.
Por Maurício Caleiro*, no Observatório da Imprensa
O jornal Folha de S.Paulo de hoje (15) dedicou seu editorial para lançar vitupérios contra o PMDB. Segundo os barões da limeira, “o partido de Michel Temer, José Sarney, Roberto Requião e Orestes Quércia representa muito mais que seus eleitores — é o retrato fiel do que há de mais atrasado na política brasileira”.
Por Antonio Neto*, em seu blog