A luta das rádios comunitárias por licença no espectro paulistano, a briga entre as empresas de telecomunicação e radiodifusoras por distribuição de conteúdo, a garantia de produção de conteúdo que atenda aos interesses públicos no sistema público de TV serão algumas das discussões a serem levantadas neste fim de semana na Câmara Municipal de São Paulo, na etapa municipal da Conferência Nacional de Comunicação.
Por Camila Souza Ramos, na Fórum
O jornalista Paulo Henrique Amorim ironizou, em seu blog, os comentários do governador José Serra (PSDB-SP) sobre o desmoronamento das vigas de sustentação de um trecho em obras do Rodoanel. “Sobre o desabamento do Roubanel dos Tunganos, Zé Pedágio (Serra) pronunciou-se: admitiu haver falhas na obra. Ele é um gênio. É impossível haver economista competente mais competente do que ele”, zombou PHA no Conversa Afiada.
No mundo da mídia brasileira — ao contrário do jogo do bicho em que vale mesmo o que está escrito —, não vale nem o que está escrito e nem o que é falado. Nada mais arriscado do que tomar ao pé da letra o que se ouve e se lê nas principais manchetes.
Por Osvaldo Bertolino, em seu blog
É verdade que metade do país ficar às escuras durante período que variou de alguns minutos a cerca de quatro horas é um fato que precisa ser esclarecido tanto quanto foi tantas outras vezes durante o governo Lula, quando tentaram, uma e outra vez, exatamente como agora, jogar nas costas deste governo a culpa por um novo desastre de planejamento e fiscalização igual ao desastre ocorrido durante a privataria tucana do setor elétrico.
Por Eduardo Guimarães, no blog Cidadania.com
Boicotada pelas associações patronais do setor, a 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom) começou a funcionar às vésperas do Dia de Finados. Apesar da ironia, seus organizadores apostam na longevidade. Nos dias 31 de outubro e 1º de novembro, os governos do Rio de Janeiro, Piauí e Acre organizaram as primeiras reuniões estaduais, estágio preparatório para a plenária nacional marcada para 14 a 17 de dezembro em Brasília.
Por Leandro Fortes, na CartaCapital
Que as novelas da Rede Globo nos enfiam spam eletrônico telinha a dentro, isso já sabemos, não é nenhuma novidade. Propagandas que muitas vezes os telespectadores não querem ver — o chamado merchandising, que é quando os personagens, em momentos de descontração, utilizam determinados produtos tendo a marca evidenciada pelas lentes das câmaras.
Por Carlinhos Medeiros, no blog Bodega Cultural
Em seu O Livro dos Abraços, Eduardo Galeano nos conta de uma tribo indígena que decepava a cabeça de seus adversários e as deixava minguar até caber na palma da mão. Para impedir qualquer surpresa desagradável, ainda costuravam sua boca.
Por Rosane Bertotti*, no Portal do Mundo do Trabalho
Até onde eu sei, Juca Kfouri é um jornalista sério. Caso raro na imprensa esportiva, não cultiva amizade com dirigentes de clubes e confederações. Pelo contrário: há anos, ele é uma pedra no sapato de Ricardo Teixeira (CBF). Ele também foi um dos que denunciaram as falcatruas da turma que tomou conta do Corinthians alguns anos atrás. Publicou material exclusivo sobre as investigações
Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador
A Folha de S.Paulo mordeu a isca. Acusada agora pela arquirrival Record de perder leitores em profusão e de viver uma “crise de credibilidade”, a estonteada Folha tentou responder na medida ― mas fugiu das duas denúncias. Sem se dar conta, voltou apenas a se explicar, pela enésima vez, sobre suas relações com o regime militar (1964-1985). Mais do que acusar o golpe, demonstrou que o trauma da “ditabranda” continua vivo.
Por André Cintra
Jornalista com mais de 20 anos de profissão e passagem por alguns dos principais jornais brasileiros – Folha, Globo, JB, Zero Hora e Correio –, sei como funcionam as grandes redações. A linha editorial de cada veículo é definida pelos donos dos veículos e seguida à risca pelos editores e colunistas. É a regra do jogo. Entra nele quem quer.
Por Olímpio Cruz Neto, em seu blog
Depois de 15 anos à frente do governo paulista, os tucanos se isentam de qualquer culpa pelo fiasco de sua política educacional. Em depoimento à revista Veja, o secretário estadual de Educação de São Paulo, Paulo Renato de Souza, afirmou que não o PSDB, mas, sim, “os sindicatos são um entrave para o bom ensino”. Claro que a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) não passou recibo.
Um dos fenômenos mais ridículos dessa longa noite de insanidade política dos últimos anos, foi a terceirização da política pelo PSDB. Aqui analisei esse fenômeno, que é facilmente explicável.
Por Luis Nassig, em seu blog