A serpente encantada e o Sarney Democrático
A Serpente Encantada e o Sarney democrático
A serpente encantada e o Sarney democrático, III
A Serpente Encantada e o Sarney Democrático, parte II
O Ministério da Justiça prorrogou a permanência da Força Nacional em presídios localizados na região metropolitana de São Luís, no Maranhão, a pedido do governo do estado. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União de ~quarta-feira (8). O reforço policial chegou aos presídios no dia 24 de outubro de 2013 e continuará até 23 de fevereiro deste ano.
A frase que intitula este texto seria, dizem os historiadores, de Maria Antonieta, rainha da França. A frase foi dita às vésperas da grande revolução de 1789.
Por Ismael Cardoso*, no Portal da UJS
A crise no sistema penitenciário do Maranhão preocupa a presidente da Comissão de Direitos Humanos do Senado, senadora Ana Rita (PT-ES). Depois das mortes de detentos e dos ataques a ônibus na capital, São Luís, Ana Rita anunciou, em entrevista à Rádio Senado, as medidas que a CDH vai tomar na volta dos trabalhos do Congresso, na primeira semana de fevereiro.
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos pediu nesta quarta-feira (8) que as autoridades brasileiras tomem ações imediatas para restabelecer a ordem no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, na capital do Maranhão, São Luís, que tem passado por crise carcerária desde o ano passado, e que foi intensificada nas últimas semanas.
A ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, interrompeu suas férias nesta terça-feira (7) e convocou uma reunião para estudar medidas que acabem com a "gravíssima situação" vivida nas prisões do Maranhão, que provocou violência também fora dos presídios. Ela viajou para Brasília nesta quarta-feira (8).
A crise no sistema carcerário do Maranhão repercutiu negativamente nos últimos dias na imprensa internacional. Em meios dos Estados Unidos, do Reino Unido, da Espanha e da Argentina, a situação é considerada desumana.
O governo federal iniciou o processo de desintrusão (retirada dos não índios) da terra indígena Awá-Guajá, localizada na região Noroeste do Maranhão. O Exército já instalou a base principal, em São João do Caru, que dará apoio logístico para o processo de retirada de não índios da área. Dessa maneira, assegura a posse definitiva para o povo Awá-Guajá, muitos deles isolados e de recente contato.