A Anistia Internacional manifestou preocupação “com a escalada da violência e a falta de soluções concretas” para os problemas no sistema penitenciário do Maranhão. Em nota divulgada na última terça-feira (7), a organização não governamental (ONG) destacou que mais de 150 pessoas foram mortas no estado, desde 2007, sendo 60 no ano passado.
De volta do recesso de fim de ano, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, recebeu nesta terça-feira (7) relatório do governo do Maranhão sobre a situação do sistema carcerário estadual.
Em entrevista ao jornal O Globo, publicada no dia 3 de dezembro, o presidente da Embratur e pré-candidato do PCdoB ao governo do Maranhão, Flávio Dino, fala de apoios de partidos aliados, como o PT, em torno de seu candidatura no estado. Leia a íntegra da matéria abaixo:
O Ministério Público do Maranhão (MP-MA) fez um pedido ao governo do estado para que solicite o apoio da Força Nacional de Segurança nas ruas de São Luís (MA). O ofício foi encaminhado nesta segunda-feira (6) ao secretário da Casa Civil do Maranhão, João Abreu, pela procuradora-geral de Justiça em exercício, Terezinha de Jesus Anchieta Guerreiro, para que haja policiamento ostensivo em toda a região metropolitana da capital.
Já dizia Marx “A história se repete, a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa”, pois é isso que parece acontecer com a Segurança Pública e o ineficaz governo do Maranhão diante da onda de crimes que assola o Estado nos últimos dias, quiçá nos últimos anos. Por Waldemir Soares, para o Portal Vermelho
A menina Ana Clara Santos Sousa, de 6 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu nesta segunda-feira (6) às 6h30. Ela sofreu intensas queimaduras, chegando a atingir 95% do seu corpo, durante os ataques a ônibus em São Luís, na última sexta-feira (3) à noite.
Termina nesta segunda-feira (6) o prazo para que a governadora do Maranhão, Roseana Sarney, preste informações ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, sobre providências tomadas contra a onda de mortes no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, de São Luís. No local, 60 presos foram assassinados no ano passado, durante confrontos entre facções. Outros dois morreram na última quinta-feira (2).
Sociólogo Renato Sérgio Lima alerta que segurança pública não é só direito penal e que não adianta achar que rebeliões em presídios 'são bandidos matando bandidos'.
Termina na próxima segunda-feira (6) o prazo para que a governadora do Maranhão, Roseana Sarney, preste informações ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, sobre eventuais providências tomadas contra a onda de assassinatos no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, de São Luís. No local, 60 presos foram assassinados no ano passado, durante confrontos entre facções criminosas que atuam abertamente dentro do presídio. Outros dois internos foram eliminados na última quinta-feira(2).
Mesmo com o reforço da Polícia Militar, que ocupa há quase uma semana todas as unidades prisionais de São Luis um detento morreu na madrugada desta quinta-feira (2) no interior do Complexo Penitenciário de Pedrinhas. A assessoria de imprensa do governo do Maranhão não informou, no entanto, a identificação do preso nem as condições em que ele foi encontrado sem vida. O órgão deve divulgar, na tarde desta quinta-feira, nota oficial sobre a primeira morte registrada este ano no complexo.
A atual explosão de violência nos presídios do Maranhão é resultado de um longo período de omissão das autoridades públicas. Essa realidade foi flagrada em 2002. De lá pra cá a superlotação, condições e violência marcam o cenário. Em 2011, a Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro (OAB-RJ) denunciou a situação ao Alto Comissariado de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), após 24 presos serem mortos em rebeliões, sete dos quais decapitados, em quatro meses.
Com a autoridade desafiada pelas facções criminosas que dominam o maior presídio do Maranhão, o complexo de Pedrinhas, a governadora Roseana Sarney deseja erguer 11 presídios novos a toque de caixa. Quer fazer isso com dinheiro do BNDES —coisa de R$ 53 milhões— e sem licitação. Deve-se a atmosfera emergencial à imprevidência do próprio Estado.