Em questão está os ataques da desembargadora do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) Marília Castro Neveso sobre o assassinato de Marielle Franco, vereadora do Rio de Janeiro pelo PSOL, crime executado no dia 14 de março de 2018, no Estácio, região central da cidade do rio de Janeiro.
Quase um ano e meio após o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), no Rio de Janeiro (RJ), um jardim suspenso ganhará seu nome em Paris, na França. Está prevista para 21 de setembro a inauguração do primeiro espaço permanente com o nome da defensora dos direitos humanos. A Red-Br (Rede Europeia pela Democracia do Brasil), associação que liderou o projeto de construção do espaço, criou campanha de financiamento coletivo para garantir que a família de Marielle esteja no evento.
A devassa legal nas contas do primogênito do clã rastreia assessores e ex-assessores, alguns deles ligados ao mundo da milícia investigada pelo assassinato de vereadora.
Por Gil Alesi, no El Pais
Pela primeira vez, uma brasileira é eleita ao Parlamento da Espanha. Trata-se de Maria Dantas que, há 25 anos, vive em Barcelona. Sua plataforma será a de defender o direito de imigrantes e refugiados, além de uma ampla agenda de direitos humanos, combate à extrema-direita e promoção da ecologia.
Decididamente, não há disco mais bonito que o do menestrel prototropicalista nesta temporada.
Por Jotabê Medeiros, na CartaCapital
"Não aceitaremos que a história seja contada por eles, por aqueles que representam os grupos que Marielle em vida enfrentou".
Procurando se distanciar das incômodas revelações que o caso Marielle traz à tona, Bolsonaro vem dando uma série de declarações que não resistem ao olhar do observador mais desatento. Afirma que “só descobri que ele morava lá depois que as notícias se tornaram públicas”, referindo-se ao agora indesejável vizinho.
Por Jorge Gregory*
Em entrevista à Rede Brasil Atual (RBA), o sociólogo Laymert Garcia dos Santos diz que há uma novidade muito grande no que representa Marielle Franco: ela incorpora todas as lutas. Segundo ele, a vereadora representa a luta de gênero, a luta de classe, a luta de raça e por direitos humanos.
Debate essencial na cidade, à luz da execução de Marielle, é sem dúvida o desmantelamento das redes da milícia.
Por Tainá de Paula*
A execução de Marielle Franco, vereadora do Rio de Janeiro, mulher, negra, mãe e figura política comprometida com as causas do povo, completou um ano. A de seu motorista, Anderson Gomes, também. Desde então, não passou-se um dia sem questionar quem mandou matar Marielle. Até agora, não temos respostas, apesar das muitas evidências que parecem conectar o crime, as milícias e os suspeitos presos neste momento – os policiais Ronnie Lessa e Élcio Vieira – à família Bolsonaro.
Por Bianca Borges*
As mentiras (fake news) e o discurso de ódio têm extrapolado os ambientes digitais e midiáticos para gerar violência e morte. O assassinato de Marielle, as ameaças de morte contra o deputado Jean Wyllys, contra a filósofa Márcia Tiburi e contra a professora e pesquisadora Débora Diniz (que os levaram a sair do Brasil por medo) são exemplos disso. Precisamos compreender como esses conteúdos são produzidos, como circulam e que mecanismos podemos usar para enfrentá-los.
Por Renata Mieli*
Presidente e filhos se dividiram entre silêncio, desprezo e em minimizar importância do crime ao longo de um ano de investigações. Após prisão de suspeitos, família adota tom mais defensivo.