Em solenidade no Palácio de Karnak, nesta sexta-feira, 10, o Governador do Piauí e o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Dalton Macambira, lançaram oficialmente, o Plano Estadual de Recursos Hídricos. O PERH vai funcionar como instrumento que permite o desenvolvimento sustentável do Estado com relação ao uso das águas superficiais e subterrâneas.
Com a manchete principal "Entra em coma" o Protocolo de Kyoto, o jornal “Novedades” de Cancun informa que os países desenvolvidos elaboraram um documento secreto que sepultará o Protocolo de Kyoto, cancelando os compromissos assumidos para a redução das emissões de gases de feito estufa.
Movimentos sociais, ativistas e ambientalistas fazem campanha internacional, nesta quarta-feira (8), em vários países para protestar contra a inclusão do Banco Mundial no financiamento para resolver questões climáticas, na tentativa de reduzir os impactos ambientais ao planeta e à população mundial. Eles alegam que a entidade tem princípios contrários à necessidade de um financiamento climático justo e equitativo.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamentou hoje (1º) a baixa adesão de autoridades mundiais à Conferência do Clima (COP-16), em Cancun. Para ele, pouca participação de países desenvolvidos, principalmente, vai contribuir para falta de acordo nos impasses sobre a redução da emissão de gás carbônico (CO2) e desmatamento.
Após um dia de discursos em defesa do consenso, a 16ª Cúpula da ONU sobre Mudanças Climáticas chega ao seu segundo dia e a temperatura das negociações esquenta. O negociador chefe do Brasil na COP-16, embaixador Luiz Alberto Figueiredo, afirmou que é preciso avançar rápido na substituição do protocolo de Kyoto, principal questão a ser tratada no encontro, visto que a vigência deste protocolo vai apenas até 2012.
A evolução da economia mundial não pode ser abordada sem considerar pelo menos três dos seus pilares fundamentais: a disponibilidade de terra fértil para a produção de alimentos e outras matérias-primas biológicas, de reservas geológicas para a extração de matérias-primas minerais, e de energia para acionar as indústrias, os transportes e comunicações e outros serviços.
Por Rui Namorado Rosa, em odiario.info
A 16ª Cúpula das Nações Unidas sobre as alterações climáticas começa hoje em Cancún, México, em meio a expectativas modestas e a necessidade de medidas urgentes contra o aquecimento global.
A duas semanas da 16ª Conferência das Partes da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-16), em Cancún, no México, a secretária executiva da convenção no setor de negociações, Christiana Figueres, destacou que o sucesso dos acordos depende do compromisso dos países. O Brasil deve apresentar mais informações sobre o compromisso assumido na conferência do ano passado, em Copenhague, de reduzir as emissões brasileiras entre 36,1% e 38,9% até 2020.
Em clima de comemoração, cientistas, trabalhadores, estudantes e agentes públicos presenciaram a pose da primeira direção do Instituto Nacional de Pesquisa e Defesa do Meio Ambiente (INMA) feita durante o encerramento nesta sexta (12) à noite, em Brasília, do Seminário Internacional sobre Mudanças Climáticas. O evento, preparatório à Conferência Mundial da ONU, foi promovido pela Fundação Maurício Grabois com apoio da Petrobras e da Agência Nacional de Petróleo (ANP).
O programa brasileiro de enfrentamento às mudanças climáticas foi alvo das discussões na mesa-redonda Políticas Públicas sobre Mudanças Climáticas, dentro da programação do Seminário Internacional de Mudanças Climáticas que acontece, nesta quinta e sexta-feira (11 e 12) em Brasília. Luiz Pinguelli Rosa, do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, em sua exposição, fez referência à fala de Luiz Carlos Molion, dizendo que o debate é fundamental, mas não pode desarticular as políticas do setor.
A segunda mesa-redonda do Seminário Internacional de Mudanças Climáticas, que acontece em Brasília, coordenada pelo ex-deputado federal Aldo Arantes, aprofundou o debate sobre os fundamentos científicos das mudanças climáticas. O professor Luiz Carlos Molion, membro do grupo gestor da comissão de climatologia da organização meteorológica mundial, representando a América do Sul, abriu uma divergência ao afirmar que “o carbono emitido pelo homem é insignificante diante das fontes naturais”.
Na primeira mesa de debate do Seminário Internacional de Mudanças Climáticas, que acontece em Brasília esta semana, representantes de China, Brasil e Estados Unidos, falaram sobre os impactos do aquecimento global na vida da população. Eles concordam que as mudanças climáticas ocorrem, em grande parte, por ação humana.